Unidade que resguarda o último remanescente na região leste do Estado do ecossistema típico de Mata Atlântica conhecido como Mata de Tabuleiro (Floresta Estacional Semidecidual), a Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba, em São Francisco de Itabapoana, acaba de ganhar seu Plano de Manejo. O documento foi aprovado na última segunda-feira (08/02) pelo Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão executivo da Secretaria do Ambiente.
O Plano de Manejo é um documento técnico onde, com fundamento nos objetivos gerais da unidade de conservação, são estabelecidos o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à sua gestão.
Segundo o diretor de Biodiversidade e Áreas protegidas do Inea, André Ilha, a aprovação do Plano de Manejo proporciona, agora, um importante instrumento de gestão para a unidade.
- O Plano vem se somar a outras medidas adotadas para a efetiva implantação da Estação. Já está concluída a sua demarcação física com marcos georreferenciados e o complexo administrativo da sede deve estar pronto até o final deste ano. Além da sede propriamente dita, estão previstos alojamento para guarda-parques, centro de visitantes e a casa do chefe da unidade – explicou o diretor.
Com 3.260 hectares, a Estação Ecológica de Guaxindiba, criada por meio do Decreto 32.576/02, engloba importantes áreas de lagoas e brejos associados, como os da Cobiça, da Floresta, do Largo e do Arroz, localizados na região costeira, entre os rios Paraíba do Sul e Itabapoana.
No passado a área chegou a ter fama de "Mata do Carvão", devido à ação de carvoarias e madeireiras que agiam na região e que quase levaram à extinção árvores raras como a peroba-de-campos, processo que foi refreado devido à intensificação da fiscalização ambiental estadual.
Conforme a legislação ambiental, as terras de uma Estação Ecológica têm que ser de posse e domínio do Estado, razão pela qual demandam a desapropriação das áreas particulares incluídas em seus limites. De acordo com Ilha, já estão em fase avançada, junto à Procuradoria Geral do Estado, os processos para desapropriação de cerca de 80% da unidade, fato inédito na história das Unidades de Conservação Estaduais do Rio de Janeiro. A iniciativa foi financiada com recursos de compensação ambiental da usina termoelétrica Termorio.
O processo de elaboração do Plano da Estação da Guaxindiba, que envolveu técnicos do Inea, além da contratação de uma equipe externa de consultoria, incluiu a realização de Oficinas de Planejamento Participativo e de um diagnóstico socioambiental. O documento foi, ainda, previamente submetido à avaliação dos membros do Conselho Consultivo da unidade, composto por representantes de órgãos governamentais, instituições de pesquisa e diversos setores da sociedade que tem atuação na região da Unidade.
Matéria: Inea.
O Plano de Manejo é um documento técnico onde, com fundamento nos objetivos gerais da unidade de conservação, são estabelecidos o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à sua gestão.
Segundo o diretor de Biodiversidade e Áreas protegidas do Inea, André Ilha, a aprovação do Plano de Manejo proporciona, agora, um importante instrumento de gestão para a unidade.
- O Plano vem se somar a outras medidas adotadas para a efetiva implantação da Estação. Já está concluída a sua demarcação física com marcos georreferenciados e o complexo administrativo da sede deve estar pronto até o final deste ano. Além da sede propriamente dita, estão previstos alojamento para guarda-parques, centro de visitantes e a casa do chefe da unidade – explicou o diretor.
Com 3.260 hectares, a Estação Ecológica de Guaxindiba, criada por meio do Decreto 32.576/02, engloba importantes áreas de lagoas e brejos associados, como os da Cobiça, da Floresta, do Largo e do Arroz, localizados na região costeira, entre os rios Paraíba do Sul e Itabapoana.
No passado a área chegou a ter fama de "Mata do Carvão", devido à ação de carvoarias e madeireiras que agiam na região e que quase levaram à extinção árvores raras como a peroba-de-campos, processo que foi refreado devido à intensificação da fiscalização ambiental estadual.
Conforme a legislação ambiental, as terras de uma Estação Ecológica têm que ser de posse e domínio do Estado, razão pela qual demandam a desapropriação das áreas particulares incluídas em seus limites. De acordo com Ilha, já estão em fase avançada, junto à Procuradoria Geral do Estado, os processos para desapropriação de cerca de 80% da unidade, fato inédito na história das Unidades de Conservação Estaduais do Rio de Janeiro. A iniciativa foi financiada com recursos de compensação ambiental da usina termoelétrica Termorio.
O processo de elaboração do Plano da Estação da Guaxindiba, que envolveu técnicos do Inea, além da contratação de uma equipe externa de consultoria, incluiu a realização de Oficinas de Planejamento Participativo e de um diagnóstico socioambiental. O documento foi, ainda, previamente submetido à avaliação dos membros do Conselho Consultivo da unidade, composto por representantes de órgãos governamentais, instituições de pesquisa e diversos setores da sociedade que tem atuação na região da Unidade.
Matéria: Inea.
Nenhum comentário:
Postar um comentário