Produtores rurais protestam contra desapropriações de terras.
Segundo a empresa, trabalho deve ser retomado nesta terça.
Bernardo Tabak
Do G1 RJ
O grupo de proprietários rurais que desde as 4h desta segunda-feira (25) bloqueia o acesso ao Porto do Açu, de propriedade da companhia LLX, do empresário Eike Batista, promete seguir impedindo o acesso ao canteiro de obras durante a noite. O caminhão e os pneus que estavam na pista, no entanto, foram removidos.
Os agricultores protestam contra as desapropriações de terra que serão feitas na região para a implantação de um distrito industrial. Representantes dos manifestantes, da LLX e da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin) se reunirão na tarde desta terça para discutir as reivindicações.
Segundo o major Maxwell de Araújo, do 8º Batalhão da Polícia Militar (Campos dos Goytacazes), que acompanha o protesto, foi definido que, após o término da reunião, "eles vão desbloquear a estrada ao tráfego, seja qual for o resultado". "Enquanto isso, as obras do porto do Açu permanecem paradas”, afirmou.
De acordo com a LLX, no entanto, as obras do porto, que foram interrompidas por questões de segurança, devem ser retomadas nesta terça pela manhã.
O presidente da Associação de Produtores Rurais e Imóveis do Município de São João da Barra, Rodrigo Santos, que comanda o protesto, afirmou ao G1 que, se não houver acordo, a pista poderá ser fechada novamente, sem no entanto definir uma data para um novo protesto. “A gente vai avaliar e votar democraticamente o que vamos fazer se não houver um acordo amanhã na reunião”, disse.
Bombeiro combate chamas após protesto (Foto: Bernardo Tabak/G1)
Mais cedo, a LLX informou, por meio de nota, que "a desapropriação é responsabilidade do Governo do Estado, através da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin). Por questão de segurança, os funcionários não estão no empreendimento. Apesar disso, não haverá prejuízos, pois as obras do Superporto do Açu estão adiantadas". Segundo a empresa, o governo do estado já vem negociando com esses produtores rurais, e a LLX já mantém um canal de diálogo com a população de São João da Barra.
Vice-presidente da Asprim-SJB avisa aos produtores que o caminhão será retirado da estrada
(Foto: Bernardo Tabak/G1)
No final de março, os trabalhadores do consórcio ARG Civil Port, que atua nas obras do empresário Eike Batista no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), entraram em greve. Eles bloquearam a via de acesso ao porto - inclusive com queima de pneus -, reivindicando melhoria salarial, adicional de 30% de periculosidade, participação nos lucros e resultados, seguro de vida e adaptações no alojamento. A paralisação durou três dias.
Segundo a empresa, trabalho deve ser retomado nesta terça.
Bernardo Tabak
Do G1 RJ
O grupo de proprietários rurais que desde as 4h desta segunda-feira (25) bloqueia o acesso ao Porto do Açu, de propriedade da companhia LLX, do empresário Eike Batista, promete seguir impedindo o acesso ao canteiro de obras durante a noite. O caminhão e os pneus que estavam na pista, no entanto, foram removidos.
Os agricultores protestam contra as desapropriações de terra que serão feitas na região para a implantação de um distrito industrial. Representantes dos manifestantes, da LLX e da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin) se reunirão na tarde desta terça para discutir as reivindicações.
Segundo o major Maxwell de Araújo, do 8º Batalhão da Polícia Militar (Campos dos Goytacazes), que acompanha o protesto, foi definido que, após o término da reunião, "eles vão desbloquear a estrada ao tráfego, seja qual for o resultado". "Enquanto isso, as obras do porto do Açu permanecem paradas”, afirmou.
De acordo com a LLX, no entanto, as obras do porto, que foram interrompidas por questões de segurança, devem ser retomadas nesta terça pela manhã.
O presidente da Associação de Produtores Rurais e Imóveis do Município de São João da Barra, Rodrigo Santos, que comanda o protesto, afirmou ao G1 que, se não houver acordo, a pista poderá ser fechada novamente, sem no entanto definir uma data para um novo protesto. “A gente vai avaliar e votar democraticamente o que vamos fazer se não houver um acordo amanhã na reunião”, disse.
Bombeiro combate chamas após protesto (Foto: Bernardo Tabak/G1)
Mais cedo, a LLX informou, por meio de nota, que "a desapropriação é responsabilidade do Governo do Estado, através da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin). Por questão de segurança, os funcionários não estão no empreendimento. Apesar disso, não haverá prejuízos, pois as obras do Superporto do Açu estão adiantadas". Segundo a empresa, o governo do estado já vem negociando com esses produtores rurais, e a LLX já mantém um canal de diálogo com a população de São João da Barra.
Vice-presidente da Asprim-SJB avisa aos produtores que o caminhão será retirado da estrada
(Foto: Bernardo Tabak/G1)
No final de março, os trabalhadores do consórcio ARG Civil Port, que atua nas obras do empresário Eike Batista no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), entraram em greve. Eles bloquearam a via de acesso ao porto - inclusive com queima de pneus -, reivindicando melhoria salarial, adicional de 30% de periculosidade, participação nos lucros e resultados, seguro de vida e adaptações no alojamento. A paralisação durou três dias.
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