Agricultor há mais de 40 anos em São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense, Salmo Célio Duarte dos Santos, 61 anos, está passando o inverno mais tranquilo dos últimos cinco anos. Produtor de abacaxi, este ano sua propriedade tem água suficiente para a irrigação da lavoura, graças a um projeto de recuperação de mata ciliar implantado com incentivo do Rio Rural em suas terras, na localidade de Valão Seco, há aproximadamente dois anos.
Um hectare das terras de Celminho, como é conhecido o agricultor, foi destinado ao replantio de árvores nativas como acácia, aroeira e jenipapo. A área fica próxima de um açude, que é braço do Brejo da Cobiça, e já garantiu água para a irrigação nas terras dele e de outros três vizinhos.
- Estamos há cinco dias irrigando o abacaxi, eu e outros três vizinhos que puxam água desse açude, e continua tendo água. Ano passado mesmo a gente não teve essa fartura. Eu tentava, tentava e acabava desistindo. Essa água está aí hoje porque plantei essas mil mudas de árvores - disse o agricultor, animado para plantar mais árvores em setembro.
Segundo João das Posses, supervisor da Emater-Rio em São Francisco do Itabapoana e executor do Rio Rural, na primavera serão plantadas árvores secundárias na propriedade de Celminho.
- Esse açude dele tem importância para o Brejo da Cobiça, que passa pela Mata do Carvão, por isso é fundamental de preservar e recuperar a mata ciliar - avaliou.
A água na propriedade de Salmo Célio já aumentou 50% em relação ao ano passado e, em no máximo quatro anos, segundo João das Posses, deve dobrar de volume. No mesmo período a área replantada deve estar totalmente fechada por floresta.
Feliz, Celminho explica que o sucesso da água e das árvores, algumas com mais de quatro metros de altura, se deve ao cuidado. "Eu cuido muito, vigio as formigas, chego terra, coloco esterco e até irrigo", revela.
Animado com o projeto, o agricultor quer replantar a mata ciliar em todo o entorno do açude e assim garantir que a áreas seja sempre preservada.
Ascom - Rio Rural
Um hectare das terras de Celminho, como é conhecido o agricultor, foi destinado ao replantio de árvores nativas como acácia, aroeira e jenipapo. A área fica próxima de um açude, que é braço do Brejo da Cobiça, e já garantiu água para a irrigação nas terras dele e de outros três vizinhos.
- Estamos há cinco dias irrigando o abacaxi, eu e outros três vizinhos que puxam água desse açude, e continua tendo água. Ano passado mesmo a gente não teve essa fartura. Eu tentava, tentava e acabava desistindo. Essa água está aí hoje porque plantei essas mil mudas de árvores - disse o agricultor, animado para plantar mais árvores em setembro.
Segundo João das Posses, supervisor da Emater-Rio em São Francisco do Itabapoana e executor do Rio Rural, na primavera serão plantadas árvores secundárias na propriedade de Celminho.
- Esse açude dele tem importância para o Brejo da Cobiça, que passa pela Mata do Carvão, por isso é fundamental de preservar e recuperar a mata ciliar - avaliou.
A água na propriedade de Salmo Célio já aumentou 50% em relação ao ano passado e, em no máximo quatro anos, segundo João das Posses, deve dobrar de volume. No mesmo período a área replantada deve estar totalmente fechada por floresta.
Feliz, Celminho explica que o sucesso da água e das árvores, algumas com mais de quatro metros de altura, se deve ao cuidado. "Eu cuido muito, vigio as formigas, chego terra, coloco esterco e até irrigo", revela.
Animado com o projeto, o agricultor quer replantar a mata ciliar em todo o entorno do açude e assim garantir que a áreas seja sempre preservada.
Ascom - Rio Rural
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