Um incêndio florestal de grandes proporções está atingindo a Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba em São Francisco de Itabapoana. Segundo informações da técnica florestal do INEA- Instituto Estadual do Ambiente, Amanda Carneiro de Oliveira, que estava próximo a mata, o incêndio foi descoberto por acaso, numa visita de rotina de fiscalização do INEA na área, na manhã desta quarta-feira, 21, por volta das 8 horas.
Ao Blog do Paulo Noel Amanda disse que equipes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e do INEA estão tentando controlar o fogo. “Já acionamos o Corpo de Bombeiro de Campos, acionamos o INEA do Rio de Janeiro para vir com uma equipe de guarda parque, combate a incêndio florestal”, diz.
Amanda informou ainda que o Corpo de Bombeiro pediu para acionar a Defesa Civil para ver se há necessidade de trazer o helicóptero. “Mas claro que tem que vir um helicóptero, porque o fogo está na parte do brejo e da taboa e só o helicóptero para combater o incêndio”, garantiu Amanda que estava com um rádio comunicação monitorando o incêndio em contato com a equipe do INEA.
Quando chegamos ao local, por volta de meio dia, o cenário conforme as imagens era de destruição e parecia estar fora de controle. A preocupação eram as chamas chegarem à floresta onde estão plantadas árvores de madeira de alto valor econômico como a peroba, o araçá, braúnas e óleo vermelho.
Existe próximo a floresta, dois pontos de incêndio e, segundo a técnica do INEA, com a mudança dos ventos que está instável pode direcionar as chamas para a floresta e causar ainda maior destruição.
Morador há 50 anos no local, Rael das Neves Mendes disse que é difícil acontecer este tipo de incêndio, mas ele atribuiu o incêndio a seca que atinge o local. Não acredita que seja crime criminoso. “Pode acontecer de ter sido uma ponta de cigarro”, diz.
Enilce Gonçalves funcionária da Secretaria Municipal de Meio Ambiente da prefeitura de SFI disse que a mata é fiscalizada todos os dias pelo INEA. Desde que a Estação Ecológica foi criada existe uma equipe de fiscalização. As pessoas que cassavam animais silvestres e desmatavam as arvores de madeira de lei já sabem que se forem pegas serão punidas de acordo com a Lei. “Não sabemos se foi incêndio criminal, se alguém colocou fogo no pasto próximo a tabua, mas também neste período de seca é critico para esta Região”,disse.
Segundo Enilce Gonçalves esta Estação Ecológica é a única de mata atlântica de SFI, importante pela preservação da biodiversidade, considerado um dos eco sistema com maior numero de biodiversidade do Brasil”, disse Enilce.
Mais informações
Segundo o site do INEA a Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba foi criada através do decreto 32 576 de 30 de dezembro de 2002, e situa-se na porção Nordeste do Estado do Rio de Janeiro, no município de São Francisco de Itabapoana, sendo de posse e domínio público, e, tendo como objetivos a preservação da natureza e a realização de pesquisas cientificas, não sendo permitida a visitação pública, exceto quando com propósitos educacionais.
Suas terras e matas estão localizadas nos domínios da Fazenda São Pedro de Alcântara. É também conhecida no município, comunidades de entorno, e, nacionalmente, como Mata do Carvão, devido à grande quantidade de fornos de carvão que no seu interior existiam. Na década de 60 possuía mais de seis mil hectares de mata, na década de 80, já havia sido reduzida para aproximadamente três mil hectares. Possui vegetação nativa característica da Mata Atlântica, classificando-se com Floresta Estacional Semidecidual de terras baixas, sendo a cobertura vegetal mais expressiva e importante da região.
Sua principal característica é ser o maior e último remanescente de topografia plana e de grande extensão, recebendo a denominação de mata sobre tabuleiro terciário, por situar-se em área de planície ou tabuleiro do bioma costeiro da região Nordeste Fluminense do Estado do Rio de Janeiro.
Apresenta pouca vegetação herbácea, ocorrência de espécies epífitas e espécies raras e típicas de mata de tabuleiro, como a Paratecoma, peroba e a existência de animais raros na região, com o diplópodo Rhinocricus padbergi (do mesmo gênero do gongolo), que só ocorre no local. Na unidade, encontram-se exemplares arbóreos de madeira de alto valor econômico como a peroba, o araçá, braúnas e óleo vermelho.
É internacionalmente conhecida como patrimônio da humanidade pelo programa “Homem e Biosfera” da UNESCO, estando caracterizada como Zona Núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
Ao Blog do Paulo Noel Amanda disse que equipes da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e do INEA estão tentando controlar o fogo. “Já acionamos o Corpo de Bombeiro de Campos, acionamos o INEA do Rio de Janeiro para vir com uma equipe de guarda parque, combate a incêndio florestal”, diz.
Amanda informou ainda que o Corpo de Bombeiro pediu para acionar a Defesa Civil para ver se há necessidade de trazer o helicóptero. “Mas claro que tem que vir um helicóptero, porque o fogo está na parte do brejo e da taboa e só o helicóptero para combater o incêndio”, garantiu Amanda que estava com um rádio comunicação monitorando o incêndio em contato com a equipe do INEA.
Quando chegamos ao local, por volta de meio dia, o cenário conforme as imagens era de destruição e parecia estar fora de controle. A preocupação eram as chamas chegarem à floresta onde estão plantadas árvores de madeira de alto valor econômico como a peroba, o araçá, braúnas e óleo vermelho.
Existe próximo a floresta, dois pontos de incêndio e, segundo a técnica do INEA, com a mudança dos ventos que está instável pode direcionar as chamas para a floresta e causar ainda maior destruição.
Morador há 50 anos no local, Rael das Neves Mendes disse que é difícil acontecer este tipo de incêndio, mas ele atribuiu o incêndio a seca que atinge o local. Não acredita que seja crime criminoso. “Pode acontecer de ter sido uma ponta de cigarro”, diz.
Enilce Gonçalves funcionária da Secretaria Municipal de Meio Ambiente da prefeitura de SFI disse que a mata é fiscalizada todos os dias pelo INEA. Desde que a Estação Ecológica foi criada existe uma equipe de fiscalização. As pessoas que cassavam animais silvestres e desmatavam as arvores de madeira de lei já sabem que se forem pegas serão punidas de acordo com a Lei. “Não sabemos se foi incêndio criminal, se alguém colocou fogo no pasto próximo a tabua, mas também neste período de seca é critico para esta Região”,disse.
Segundo Enilce Gonçalves esta Estação Ecológica é a única de mata atlântica de SFI, importante pela preservação da biodiversidade, considerado um dos eco sistema com maior numero de biodiversidade do Brasil”, disse Enilce.
Mais informações
Segundo o site do INEA a Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba foi criada através do decreto 32 576 de 30 de dezembro de 2002, e situa-se na porção Nordeste do Estado do Rio de Janeiro, no município de São Francisco de Itabapoana, sendo de posse e domínio público, e, tendo como objetivos a preservação da natureza e a realização de pesquisas cientificas, não sendo permitida a visitação pública, exceto quando com propósitos educacionais.
Suas terras e matas estão localizadas nos domínios da Fazenda São Pedro de Alcântara. É também conhecida no município, comunidades de entorno, e, nacionalmente, como Mata do Carvão, devido à grande quantidade de fornos de carvão que no seu interior existiam. Na década de 60 possuía mais de seis mil hectares de mata, na década de 80, já havia sido reduzida para aproximadamente três mil hectares. Possui vegetação nativa característica da Mata Atlântica, classificando-se com Floresta Estacional Semidecidual de terras baixas, sendo a cobertura vegetal mais expressiva e importante da região.
Sua principal característica é ser o maior e último remanescente de topografia plana e de grande extensão, recebendo a denominação de mata sobre tabuleiro terciário, por situar-se em área de planície ou tabuleiro do bioma costeiro da região Nordeste Fluminense do Estado do Rio de Janeiro.
Apresenta pouca vegetação herbácea, ocorrência de espécies epífitas e espécies raras e típicas de mata de tabuleiro, como a Paratecoma, peroba e a existência de animais raros na região, com o diplópodo Rhinocricus padbergi (do mesmo gênero do gongolo), que só ocorre no local. Na unidade, encontram-se exemplares arbóreos de madeira de alto valor econômico como a peroba, o araçá, braúnas e óleo vermelho.
É internacionalmente conhecida como patrimônio da humanidade pelo programa “Homem e Biosfera” da UNESCO, estando caracterizada como Zona Núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
Um comentário:
Acho que se esse incêndio for criminoso, o responsável deveria ser identificado e punido rapidamente, é um absurdo pensar que em um dia como ontem de ventos irregulares alguém em sã consciência tenha posto fogo em pastagens, só mesmo sendo muito irresponsável.
Se realmente alguém fez isso querendo, será que pensou em nossas crianças...? Será que pensou no prejuíso a curto e a longo prazo? Que Deus ilumine o caminho dos responsáveis por deter esse incêndio e justiça seja feita!!!
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