Nome será escolhido pelo governador; Secretarias também serão alteradas
Foto: Bernardo Coutinho/NA
Governador Renato Casagrande:
"Penso em
um nome que tenha formação técnica"
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Se aprovada pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJES), a intervenção em Presidente Kennedy deve ir até o final do mandato, em dezembro, e atingir algumas secretarias-chave da administração.
De acordo com fontes palacianas, o governador Renato Casagrande (PSB) ainda não definiu o nome do interventor e da equipe que deve seguir para o município. Mas ele teria pedido auxílio de alguns órgãos, dentre eles, o Tribunal de Contas do Espírito Santo (TCES).
Pela legislação vigente, é o Executivo o responsável por definir, por decreto, os limites da atuação da intervenção, como o prazo e a abrangência. A extensão, de acordo com informações de bastidores, vai depender da fundamentação do pedido do Ministério Público (MPES) e do encaminhamento do TJES.
No entanto, Casagrande já teria sido aconselhado a amparar o futuro interventor com a indicação de outros nomes para ao menos três secretarias.
Na Operação Lee Oswald, deflagrada pelo Polícia Federal na última quinta-feira, ficou demonstrada a participação de seis secretários municipais de Kennedy em esquema de fraudes em licitações na cidade.
Nomes
Assim que a Justiça conceder a medida interventora, o governador tem até 24 horas para apresentar o nome escolhido.
Em entrevista à Rádio CBN Vitória na manhã de ontem, Casagrande confirmou a busca por um perfil técnico.
"Penso em um nome que tenha capacidade de gestão, formação técnica e que possa gerenciar por alguns meses aquele município, caso haja a decisão de se fazer a intervenção, mas preciso aguardar o posicionamento do Ministério Público e do Poder Judiciário", disse o socialista, antes de o MPES protocolar o requerimento.
Apesar da necessidade de experiência em gestão para o interventor, o escolhido não deverá ter, obrigatoriamente, passagem por Executivos municipais. O nome também não deve ter ligação com partido. O pedido de intervenção deve ser apreciado até quinta-feira pelo TJES.
Segundo informações de bastidores, autoridades temem que um prefeito interino possa destruir provas essenciais para o prosseguimento das investigações que desencadearam a Operação Lee Oswald.
Lee Oswald
Pregões
De acordo com o MPES, a quadrilha que atuava em Presidente Kennedy tinha como especialidade fraudar licitações.
O grupo, que incluía políticos e empresários, agia em pregões presenciais.
Comando
Na última quinta-feira, foi preso o prefeito Reginaldo Quinta, acusado de chefiar o grupo, o procurador-geral da cidade, Costâncio Borges, e a secretária de Educação, Assistência Social e Habitação do município, Geovana Quinta – sobrinha do prefeito. Vereadores Quatro vereadores foram afastados: o presidente Dorlei da Cruz (PV), Manoel Abreu (PTB) e Clarindo Fernandes (PDT) e Vera Lúcia de Almeida (PTB). Fonte: Gazeta Online - jornalista Mariana Montenegro
Comando
Na última quinta-feira, foi preso o prefeito Reginaldo Quinta, acusado de chefiar o grupo, o procurador-geral da cidade, Costâncio Borges, e a secretária de Educação, Assistência Social e Habitação do município, Geovana Quinta – sobrinha do prefeito. Vereadores Quatro vereadores foram afastados: o presidente Dorlei da Cruz (PV), Manoel Abreu (PTB) e Clarindo Fernandes (PDT) e Vera Lúcia de Almeida (PTB). Fonte: Gazeta Online - jornalista Mariana Montenegro
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