A assembleia entre a Federação Nacional dos Bancos
(Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT,
realizada nesta quinta-feira (10/10) foi suspensa e a greve continua por tempo
indeterminado. A paralisação da categoria teve início no dia 19 deste mês.
O motivo da suspensão foi por causa do impasse sobre os
dias parados na greve. A Fenaban propõe compensar os dias de greve em 180 dias.
O Comando não aceitou e a negociação que chegou a ter um avanço, onde foram
oferecidos aumento real de 8% e para e para 8,5% o piso salarial. Também foram
oferecidos 10% no fixo da PLR (regra básica) que passa a ser R$ 1.694,00.
“A negociação se esbarrou na compensação, e por
intransigências dos banqueiros, a assembleia foi suspensa. A greve continua”,
declarou Hugo Diniz, presidente do Sindicato dos Bancários do Norte e Noroeste
Fluminense, onde a greve foi 100% aderida pela categoria e as 65 agências estão
com as atividades paralisadas. Cerca de mil funcionários estão de braços
cruzados.
As principais reivindicações dos bancários são reajuste
salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), auxílios alimentação,
refeição, melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do
assédio moral que adoece os bancários, fim das demissões, mais contratações,
plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários, igualdade
de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos
20% de negros e negras, além de PLR de três salários mais R$ 5.553,15.
VEJA A PROPOSTA:
* 8% de reajuste sobre o salário
* 8,5% em cima do piso
* 10% no Fixo da PLR (regra básica) que passa a ser R$
1.694,00
* PLR Adicional de 2% para 2,2%
* Abono assiduidade de 01 dia de trabalho por ano
* Vale Cultura
Fonte: Ururau
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