quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Impasse sobre dias parados da greve suspende negociação dos bancários


A assembleia entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, realizada nesta quinta-feira (10/10) foi suspensa e a greve continua por tempo indeterminado. A paralisação da categoria teve início no dia 19 deste mês.

O motivo da suspensão foi por causa do impasse sobre os dias parados na greve. A Fenaban propõe compensar os dias de greve em 180 dias. O Comando não aceitou e a negociação que chegou a ter um avanço, onde foram oferecidos aumento real de 8% e para e para 8,5% o piso salarial. Também foram oferecidos 10% no fixo da PLR (regra básica) que passa a ser R$ 1.694,00. 

“A negociação se esbarrou na compensação, e por intransigências dos banqueiros, a assembleia foi suspensa. A greve continua”, declarou Hugo Diniz, presidente do Sindicato dos Bancários do Norte e Noroeste Fluminense, onde a greve foi 100% aderida pela categoria e as 65 agências estão com as atividades paralisadas. Cerca de mil funcionários estão de braços cruzados.

As principais reivindicações dos bancários são reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), auxílios alimentação, refeição, melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários, fim das demissões, mais contratações, plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários, igualdade de oportunidades para bancários e bancárias, com a contratação de pelo menos 20% de negros e negras, além de PLR de três salários mais R$ 5.553,15.

VEJA A PROPOSTA:

* 8% de reajuste sobre o salário
* 8,5% em cima do piso
* 10% no Fixo da PLR (regra básica) que passa a ser R$ 1.694,00
* PLR Adicional de 2% para 2,2%
* Abono assiduidade de 01 dia de trabalho por ano
* Vale Cultura

Fonte: Ururau

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