sexta-feira, 6 de junho de 2014

Vigilantes do Rio decidem manter greve iniciada no dia 24 de abril

Os vigilantes do Rio decidiram manter a greve iniciada no dia 24 de abril, após uma assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (6), na Candelária, Centro do Rio. Os grevistas reivindicam melhores condições de salário e trabalho.

“Até o momento o sindicato das empresas não apresentou uma contraproposta que fosse além dos 8% oferecidos e R$ 13 no tíquete refeição”, disse o vice-presidente do SindVigRio, Antônio Carlos Oliveira.

Os vigilantes querem 10% de reajuste e R$ 20 no tíquete refeição. Também querem o pagamento do adicional de risco de vida junto com o de periculosidade, pago desde janeiro último. Os trabalhadores também reivindicam plano de saúde pago pelas empresas e diária para os vigilantes que vão trabalhar nos grandes eventos, como a Copa do Mundo, de R$ 180.

Impasse na contratação dos stewards

Nesta quinta-feira (5), na Superintendência Regional do Trabalho, não houve acordo entre o Sindicato dos Vigilantes, a empresa Sunset e o sindicato patronal para definir um contrato específico de trabalho com a Fifa empregando 1,2 mil vigilantes – os stewards – que atuariam no Maracanã durante os jogos da Copa do Mundo. Esse contingente também faria a segurança dos hotéis, onde as delegações dos países estão hospedadas.

De acordo com o vice-presidente do SindVigRio, Antônio Carlos de Oliveira, a Sunset, que venceu a licitação para oferecer vigilância na Copa, não avançou na proposta. O sindicato pede o pagamento da hora trabalhada de R$ 15, mas a empresa ofereceu apenas R$ 0,50.


O Ministério Público do Trabalho recomendou às empresas de segurança que durante a greve dos vigilantes não poderia haver dispensas e nem dias descontados em respeito à lei de greve. O dissídio coletivo da categoria, que tem data base em março, será julgado pelo Tribunal Regional do Trabalho em data ainda a ser definida. O processo segue sob responsabilidade do desembargador relator, Rogério Lucas Martins, que irá dar seu parecer e levar para votação colegiada as demandas dos vigilantes do Rio.

Fonte: G1

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