Cerca de 65 mil postos de saúde em
todo o país iniciam hoje (4) a Campanha de Vacinação contra a Gripe. Serão
disponibilizados 54 milhões de doses para a imunização de 49,7 milhões de
pessoas. A meta do governo é vacinar 80% do público-alvo, totalizando 39,7
milhões de pessoas.
Devem ser vacinadas crianças
maiores de 6 meses e menores de 5 anos, pessoas com mais de 60 anos,
trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (mulheres até 45
dias após o parto), presos e funcionários do sistema prisional. É importante
levar aos postos de saúde o cartão de vacinação e um documento de
identificação.
Também serão imunizadas pessoas com
doenças crônicas não transmissíveis ou com condições clínicas especiais. Neste
caso, é preciso levar também uma prescrição médica especificando o motivo da
indicação da dose.
No sábado (9), será feito o Dia D
de mobilização nacional. Os postos ficarão abertos para facilitar o acesso dos
que não conseguem ir às unidades em dias de semana. A campanha de vacinação
contra a gripe termina no dia 22 de maio.
O Ministério da Saúde destaca que a
vacina é segura e consiste em uma das medidas mais eficazes de prevenção a
complicações e casos graves de gripe. Segundo a pasta, estudos demonstram que a
imunização pode reduzir entre 32% e 45% o número de pessoas, com pneumonias,
que buscam atendimento em hospitais e de 39% a 75% a mortalidade por
complicações da influenza.
Como o organismo leva, em média, de
duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe
após a vacinação, o governo ressaltou que é fundamental realizar a imunização
no período da campanha para garantir a proteção antes do início do inverno.
A transmissão dos vírus influenza
ocorre por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas
pela pessoa contaminada ao falar, ao tossir ou ao espirrar. A doença também
pode ser transmitida pelas mãos e objetos contaminados.
Os sintomas da gripe incluem febre,
tosse ou dor na garganta, além de dor de cabeça, dor muscular e nas
articulações. Já o agravamento pode ser identificado por sintomas como falta de
ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor
muscular intensa e prostração.
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