A cidade de Marataízes, no litoral Sul do Espírito Santo, foi citada como exemplo de sucesso na execução do projeto de contenção do avanço do mar.

Os caminhos para a solução do
problema, que há décadas vem deixando um rastro de destruição na praia, foram
apresentados em audiência pública na última segunda-feira, 01, e passam pela
construção de nove espigões com 240 m, numa distância de 400 m, e aterro de 100
m de largura, utilizando volume de areia de 2.650.000 metros cúbicos e volume
de pedra de 262.650 metros cúbicos.

O prefeito Neco encaminhará o
anteprojeto de restauração da orla ao Instituto Estadual do Ambiente (INEA),
que avaliará a necessidade de fazer ou não o EIA-RIMA (Estudo de Impacto
Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental) para liberação da licença prévia
que permitirá licitar a obra.
“O momento é de nos unirmos para colocar em
prática o projeto desenvolvido através de fundamentações técnicas pelo INPH
visando preservar a praia de Atafona”, declarou o prefeito, que formará uma
comissão com todos os interessados em contribuir para que essa obra saia do
papel.

O custo da obra, apresentado pelo
engenheiro do INPH, Valtair Paes Leme, deverá ficar em torno de 90 a 130
milhões de reais. "Essa diferença está relacionada à utilização da areia
do mar ou do rio", disse Valtair, explicando que caso seja utilizada a
areia do rio o projeto ficará mais barato em 40 milhões e contará com a
possibilidade de ser construída uma hidrovia ligando os municípios de São João
da Barra e São Francisco de Itabapoana.
O oceanógrafo do INPH, Rafael
Oliveira, lembrou que será preciso fazer um estudo para análise de sedimentos
do rio para testar a qualidade e a compatibilidade com o tipo de areia que já
existe hoje na praia. (Fonte e fotos: Secom SJB)
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