Andréia filha de Zilar e Helmo
Fagundes foi assassinada na frente do filho em 2006.
Hilário Muniz e a comerciante, com o filho do casal, à época do crime que chocou SFI. (Reprodução / Carlos Emir) |
Quase dez anos depois do
assassinato da comerciante Andréia Moreira Duarte, o Tribunal de Justiça do Rio
de Janeiro (TJ-RJ) marcou para o próximo dia 15 o julgamento de Hilário Antônio
Gomes Muniz, apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) como o
principal suspeito do crime. A Sessão Plenária está marcada para às 10h, no
Fórum Maria Tereza Gusmão. Andréia foi encontrada morta na casa dos pais na
manhã do dia 6 de março de 2006, no Distrito de Travessão de Barra, em São
Francisco de Itabapoana (SFI).
À época, o corpo da vítima foi
encontrado pelos pais, os comerciantes Helmo Fagundes Duarte e Zilar Moreira
Duarte. Segundo relatou o Jornal O Diário, também à época do crime, eles
chamaram a polícia após receberem uma ligação da mãe de Hilário, contando que
algo de errado teria acontecido, pois o suspeito estava bastante nervoso.
Informações davam conta que Andréia foi morta com um tiro na cabeça, na frente
do filho de dois anos.
A comerciante Maria Aparecida
Siqueira, 50 anos, que é amiga da família e madrinha do filho do então casal,
contou que Hilário se apresentou em sede policial quase dois meses depois do
homicídio. Ela ressaltou ainda que o suspeito ficou apenas nove meses preso e
foi solto através de habeas corpus. O filho de Andréia e Hilário completou 11
anos em 2015 e mora com os avós maternos.
Por telefone, a mãe de Andréia
contou que, logo após a morte da filha, o neto iniciou tratamento com psicólogo
e neuropediatra. “Aos cinco anos ele começou a contar que estava no colo da
mãe, quando a minha filha foi atingida pelo tiro. Ele falava ainda que passou
as mãos no rosto dela e as sujou de sangue. Ele já ficou sabendo do julgamento
e tudo isso ainda mexe com as nossas vidas até hoje. Queremos que ele (Hilário)
pague um pouco pelo que fez, pois nada vai trazer a minha filha de volta”,
disse Zilar, emocionada. (Fonte: Jornal O Diário/ Telmo Filho)
Um comentário:
Meu Deus!!! Que sofrimento para esta família ter que esperar 10 anos para que justiça seja feita. Na época o Município de São Francisco todo ficou muito chocado com esta barbaridade. Desejo muita força aos pais durante este processo.
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