.
Local do acidente próximo à entrada da localidade de Flor de Maio em São Francisco de Itabapoana.
Dr. João Tanus acompanha os procedimentos orientando os enfermeiros do resgate da Secretaria de Saúde de SFI.
Dr. Fábio Abreu conversou com a reportagem do Blog e da Rádio São Francisco FM. O filho de Dona Maria, Felipe Miranda acompanha o trabalho da equipe de resgate.
Policiais do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual observam o local do acidente.
.
Um acidente na manhã desta quarta-feira (17-03) na RJ-224, próximo à localidade de Morro Alegre deixou feridas mãe e filha. Por volta das 7h30, Mayara Pereira Lemos, 20 anos, perdeu o controle da moto CG Honda azul placa KRM-1667 na curva da entrada da localidade de Flor de Maio,. Na garupa da moto estava a mãe dela, Maria da Penha Miranda Pereira, 44 anos. Maria da Penha estava sem capacete e se feriu com maior gravidade. Ela foi socorrida pelo resgate da Secretaria Municipal de Saúde com traumatismo craniano. A filha teve ferimentos pelo corpo e uma lesão no joelho. Ambas foram levadas para o Hospital Ferreira Machado. A moto teria derrapado na curva e caído na vala de escoamento das águas da chuva. Elas moram em Santo Antônio e seguiam para a localidade de Imburi de Campos para acompanhar uma obra da família. Maria da Penha trabalha como merendeira da Escola Municipal de Santo Antônio; já Mayara é funcionária da Secretaria Municipal de Agricultura.
Atualização às 11h24 - Segundo informações do Hospital Ferreira Machado, Mãe e filha estão sendo operadas nesse momento. Uma equipe de neurocirurgiões está nesse momento operando a merendeira Maria da Penha. A cirurgia dela é a mais complicada. Ela teve traumatismo craniano e seu estado de saúde é grave. Já a filha não corre risco de morte. Mayara teve fraturas no joelho e em um dos braços.
Segundo tombo no mesmo dia – Segundo informações do produtor rural Luiz Freitas, amigo da família, minutos antes do acidente elas caíram de moto em uma estrada vicinal próximo a Santo Antônio. O marido de Maria da Penha, o tratorista Nelson Martins Lemos Júnior, funcionário da Lucahê Agropecuária, disse que após a primeira queda elas voltaram para casa rindo com o tombo, tomaram banho e voltaram com a intenção de acompanharem uma obra da família em Imburi. No caminho, já no asfalto da RJ-224, aconteceu a segunda queda.
7 comentários:
Só uma ressalva Paulo, são técnicos de Enfermagem, e não Enfermeiros. Lógico, sem desmerecer a profissão, visto que são excelentes profissionais. Falta sim, um Enfermeiro, pois só este poderia supervisionar a equipe de enfermagem do Resgate, e não um médico, mas...
A coordenação é reconhecida como uma função que poderia ser exercida por qualquer um da equipe, mas em função de uma hierarquia instituída historicamente, o médico assume o comando. Quando este não está presente na equipe de atendimento, caberia então, seguindo essa hierarquia, à enfermeira assumir esse comando, ou ao técnico com mais capacitação.
No atendimento pré-hospitalar à vítima de trauma, decorrente de acidente de trânsito, identificou-se a dinâmica das relações entre os atores envolvidos. Constatou-se a centralidade médica na organização do serviço, por meio do exercício da regulação médica. Entretanto, na organização do trabalho assistencial, que se efetiva no atendimento das ocorrências, a enfermagem está presente em todas as ocorrências, configurando-se como elemento fundamental na realização dos atendimentos, tanto nas situações em que assume a direção do processo, no suporte básico, como nas que atua como membro da equipe, dando suporte ao atendimento médico
No atendimento de suporte avançado, a equipe funciona seguindo a hierarquia de saberes, em que o médico, responsável pelo diagnóstico e prescrição do tratamento, assume a coordenação do processo. A partir da sua avaliação da situação do paciente e das ações que são necessárias, a equipe de enfermagem realiza essas ações de cuidado. Isso, muitas vezes, ocorre na ambulância que está parada, no local, ou em deslocamento e o motorista assume uma posição mais periférica, auxiliando a equipe, ou dirigindo o veículo.
Há situações, sem a necessidade de procedimentos invasivos de exclusividade do médico, em que ele atua da mesma forma que os outros profissionais, realizando as mesmas ações. Como a prioridade é salvar a vítima, o que determina que o médico assuma a coordenação do atendimento é a gravidade da situação.
Ainda bem que a Equipe do Resgate prestou socorro às vítimas ,não importa se lá estavam os enfermeiros ou Tecnicos e/ou auxiliares,o mais importante é que a Equipe trabalha de forma integrada e melhor ainda...com 02 médicos prestando o socorro no atendimento Pré -Hospitalar.Parabéns ao nosso Resgate!Sob a Coodenação da Nossa Secretaria Municipal de Saúde e Obrigada Prefeito Beto azevedo por esse avanço na Saúde de nosso Município que infelizmente tem um alto índice de acidentes de motos.Vamos pedir a Papai do Céu para reverter esse quadro clinico dessas pacientes e nos defender dessas situações.
Portaria n.º 2048/GM Em 5 de novembro de 2002/ Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência-Ministério da Saúde:
1.1.1.2 - Enfermeiro: Profissional de nível superior titular do diploma de Enfermeiro, devidamente registrado no Conselho Regional de Enfermagem de sua jurisdição, habilitado para ações de enfermagem no Atendimento Pré-Hospitalar Móvel, conforme os termos deste Regulamento, devendo além das ações assistenciais, prestar serviços administrativos e operacionais em sistemas de atendimento pré-hospitalar.
1.1.1.1 - Médico: Profissional de nível superior titular de Diploma de Médico, devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina de sua jurisdição, habilitado ao exercício da medicina pré-hospitalar, atuando nas áreas de regulação médica, suporte avançado de vida, em todos os cenários de atuação do pré-hospitalar e nas ambulâncias, assim como na gerência do sistema, habilitado conforme os termos deste Regulamento.
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL
1.1 – Equipe de Profissionais Oriundos da Saúde
A equipe de profissionais oriundos da área da saúde deve ser composta por:
- Coordenador do Serviço: profissional oriundo da área da saúde, com experiência e conhecimento comprovados na atividade de atendimento pré-hospitalar às urgências e de gerenciamento de serviços e sistemas;
Responsável Técnico: Médico responsável pelas atividades médicas do serviço;
- Responsável de Enfermagem: Enfermeiro responsável pelas atividades de enfermagem ;
- Médicos Reguladores: médicos que, com base nas informações colhidas dos usuários, quando estes acionam a central de regulação, são os responsáveis pelo gerenciamento, definição e operacionalização dos meios disponíveis e necessários para responder a tais solicitações, utilizando-se de protocolos técnicos e da faculdade de arbitrar sobre os equipamentos de saúde do sistema necessários ao adequado atendimento do paciente;
- Médicos Intervencionistas: médicos responsáveis pelo atendimento necessário para a reanimação e estabilização do paciente, no local do evento e durante o transporte;
- Enfermeiros Assistenciais: enfermeiros responsáveis pelo atendimento de enfermagem necessário para a reanimação e estabilização do paciente, no local do evento e durante o transporte;
- Auxiliares e Técnicos de Enfermagem: atuação sob supervisão imediata do profissional enfermeiro;
OBS: As responsabilidades técnicas poderão ser assumidas por profissionais da equipe de intervenção, sempre que a demanda ou o porte do serviço assim o permitirem.
Portanto, pela legislação que rege as atividades de atendimento Pré-hospitalar em nosso país, não sei dqonde tirou essa de saber hierárquico. Recomendo que dê uma olhada nesta portaria!Valeu o debate!
o que realmente importa é que essas pessoas salvam vidas isso não importa são anjos do asfalto e não devem ser questionados seja qual seja sua função são preparados para salvar vidas e .
Postar um comentário