domingo, 1 de maio de 2011

Adrenalina no asfalto, a vida por um fio

Cada cidadão faz da vida o que bem entende. Somos livres. Mas quando este mesmo cidadão começa a agir de forma a colocar a vida dele e de outrem em risco, a afirmativa acima já muda de foco no contexto seguinte. Estou dizendo isso para comentar sobre os famosos “pegas” entre motociclistas que, de vez em quando, acontecem no trecho entre Imburi e São Francisco de Itabapoana pela RJ – 224.


Final de semana, vindo de Campos do Goytacazes, viagem tranqüila e, de repente, sou ultrapasso na pista por quatro motoqueiros em alta velocidade. Estava viajando numa velocidade que variava de 80 a 90 quilômetros, e, como logo eles desapareceram após uma curva, suspeitei que estivessem a uma velocidade bem superior a 100 quilômetros por hora. E, com o agravante de estarem deitados literalmente como se estivessem “surfando na moto”, talvez em busca de adrenalina.

Hoje, 01-05, lendo o Extra on line, deparo-me com manchete sobre o assunto “Polícia Rodoviária Federal reprime pegas de motos em rodovia”.

A operação na BR-040, batizada de Jatopé, foi para combater a ação de motociclistas que utilizam máquinas potentes (não é o caso de São Francisco “máquinas potentes”) com altas cilindradas, para apostar corridas entre os trechos de Itaipava e Três Rios.

Os agentes ficaram localizados em pontos estratégicos e conseguiram deter cinco pessoas que faziam corridas. Eles foram levados à 106ª DP (Itaipava).

Essa operação poderia ser feita também aqui pela nossa Polícia Rodoviária Estadual que alias tem um posto BPRv, em Imburi. No Extra a matéria informa que os acusados foram autuados no artigo 308 da Lei 9.503/97 do Código de Trânsito Brasileiro, que prevê autuações de infrações de trânsito relacionadas a praticas irregulares em vias públicas. Quem fique atento os motoqueiros sanfranciscanos. Este alerta é para evitar além da infração e perda de mais vidas no asfalto.

2 comentários:

aroldo disse...

No Mês passado em viagem para campos à noite encontrei uma vítima deste tipo de pega entre jovem que arriscam a vida sem capacete surfando em motocicletas. O mesmo estava caído no asfalto e muito machucado , sorte que sou socorrista avançado e fiz os primeiros socorros e chamei o resgate do corpo de bombeiros.
É lamentável que esta prática também esteja acontecendo em nossa Cidade.

Anônimo disse...

As adversidades podem ser transformadas em sucesso, esses surfistas do asfaltos poderiam transformar essa prática assassina em um esporte prazeroso e seguro. Com o uso de algumas regras de segurança e um local apropriado para a curtição do barrulho dos motores eles, os surfista do asfalto, teriam a possibilidade de sentir a adrenlina sem morte. Enquanto isso não acontece essa prática deve ser substituida por outra bem legal que tal uma corrida de carte?

athaidefranco@yahoo.com