terça-feira, 10 de maio de 2011

Posse de Fabinho ainda depende de notificação da Justiça Eleitoral


Na política de São Francisco de Itabapoana havia uma expectativa para a posse de Fabinho do Estaleiro (PSDB) na sessão desta terça-feira (10) na Câmara Municipal. Entretanto o vereador, em entrevista à Rádio São Francisco, na manhã de hoje, disse que está organizando uma festa para o seu retorno ao Legislativo, previsto para esta quinta-feira (12). Ele obteve uma liminar na semana passada em Brasília, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que lhe confere o direito de voltar ao cargo, enquanto a AIME – Ação de Impugnação de Mandato Eletivo – é apreciada pela corte do TSE.

Segundo Fabinho, até ontem à noite, o Cartório Eleitoral não havia sido notificado. E mesmo que a Câmara fosse notificada a tempo, prefere que a posse seja na próxima sessão. “Quem esperou até agora, espera mais um pouco. Estamos planejando um culto na quinta-feira, no Praia Clube Guaxindiba, após a posse na Câmara”. A sessão começa às 17 horas.

Fabinho, que compõe a base governista, volta fortalecido após uma liminar contendo elementos importantes para a defesa. Na decisão, a ministra Fátima Nancy Andrigui cita que “as provas para a condenação, a princípio, são frágeis, considerando que não houve a identificação de ao menos um eleitor que tivesse recebido oferta de vantagem em troca de voto”.

Em trecho final da liminar, a ministra também se baseou na absolvição de Paulo Sérgio das Neves Moreira, o Serginho do Estaleiro, do crime de corrupção eleitoral. Nessa parte houve um erro de digitação. Ao invés de Paulo Sérgio, aparece digitado o nome de Fábio. Mas a intenção era mesmo corrigir o que para a defesa foi uma discrepância ocorrida no TRE. “No mesmo caso, com as mesmas provas, absolveram o meio irmão e me condenaram. A ministra do TSE corrigiu isso na liminar”, comemora Fabinho.

O processo de Fabinho teve início no dia da eleição de 2008. Serginho do Estaleiro foi levado para o Fórum de São Francisco de Itabapoana, sob a acusação de compra de votos para beneficiar o irmão. “No dia da eleição, o meu irmão Serginho fez uma aposta com um rapaz em Guaxindiba. Isso não foi compra de voto, e sim uma aposta. Serginho já foi absolvido no TRE, e com essa liminar volto confiante para provar a minha inocência”, argumenta Fabinho.

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