Cerca de mil pessoas, entre professores, alunos e familiares participarão da 1ª Mostra do Programa Conviver – Pesquisa com Escolas, promovido pela Ferrous em parceria com as secretarias de Educação de Presidente Kennedy, São Francisco do Itabapoana e Marataízes. A Mostra começa hoje, dia 9 de novembro, em Marataízes, de 13h às 17 horas, na Praça da Barra. Em São Francisco do Itabapoana, o evento acontece amanhã, quinta-feira, dia 10 de novembro, de 8h às 11 horas, na Praça dos Três Poderes. Em Presidente Kennedy, a mostra será no dia 11 de novembro, sexta-feira, de 8 h às 11 horas, na Praça da Bíblia.
A iniciativa tem como objetivo socializar o conhecimento construído pelos alunos e professores sobre a localidade em que vivem e sua relação com o Porto da Ferrous, seus processos e impactos. Jornais, paródias, maquetes, cartazes são alguns dos instrumentos escolhidos para falar das conclusões do processo de pesquisa e aprendizagem.
Durante o ano letivo, os participantes do programa se mobilizaram por meio de projetos pedagógicos para a construção de conhecimento sobre a nova relação que será construída entre a localidade e a empresa que está se instalando na região.
A Compreender Consultoria, contratada pela Ferrous, trabalhou com os professores temas como a instalação do porto, a economia local, a pesca e a agricultura sob as perspectivas da história, geografia, ecologia e metodologia de projetos. Os professores foram incentivados a desenvolver, junto com os alunos, projetos pedagógicos fundamentados na pesquisa sobre questões do cotidiano em relação à instalação do porto.
Para isso, o Programa ofereceu, para as instituições de ensino participantes, material de apoio como livros, cadernos e materiais de pesquisa. Professores e alunos também participaram de pesquisas de campo em portos similares ao que será instalado pela Ferrous na região, em busca de informações específicas acerca dos temas dos projetos pedagógicos de cada escola. Pesca, agricultura, êxodo rural, empregabilidade e conservação ambiental fizeram parte do universo temático pesquisado pelas escolas.
Assim, a Mostra Conviver que acontece agora é o momento de compartilhar o conhecimento construído e de reconhecer a participação de todos os atores envolvidos no programa. As produções dos alunos evidenciam que seu engajamento no programa proporcionou o exercício da cidadania e a busca pela qualidade de vida na cidade onde vivem.
Sobre a Ferrous – A Ferrous detém cinco ativos minerários no Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais – região que concentra as maiores jazidas do mineral no país – e um ativo na Bahia. A Ferrous planeja se tornar um dos maiores produtores e fornecedores mundiais de minério de ferro transportado por via marítima, com meta de exportar para mercados internacionais a um ritmo de 25 milhões de toneladas em 2014, e 62 milhões de toneladas anuais em 2016.
A Ferrous está desenvolvendo um sistema logístico próprio que ligará as minas de Minas Gerais ao porto. A primeira fase do projeto inclui o início de operações na mina Viga, em Congonhas (MG), a construção do Terminal Portuário de Presidente Kennedy, no Espírito Santo e do mineroduto, que atravessará 22 municípios e terá 400 quilômetros. Serão investidos R$ 2,6 bilhões na construção do mineroduto, R$ 2,7 bilhões no porto e R$ 3 bilhões em Viga. A segunda fase incluirá a construção de usinas de beneficiamento de minério de ferro nas minas Serrinha e Esperança.
Ascom-Ferrous
2 comentários:
Como diz a manchete da reportagem, o projeto da Ferrous amplia o conhecimento sobre a relação entre o município e o porto da Ferrous, mas que relação será que foi tratada durante este projeto? Será que permitiram realmente a PARTICIPAÇÃO das comunidades através das escolas? Porque participação é uma coisa e MANIPULAÇÃO através de argumentos é outra. Será que nossos estudantes estão realmente sabendo dos impactos ambientais, sociais e econômicos que este porto trará para nosso município? Diante de todos os impactos que este empreendimento trará para nosso município, um simples “projeto pedagógico” compensará? Fico realmente sentida por ver a população desse município, que tanto estimo, ser enganada desta forma, principalmente por se tratar de jovens.
Muito bem colocado virginia,pois o dito projeto ñ deu a oportunidade para que a comunidade pudesse participar,pelo menos aqui em barra do itabapoana aconteceu dessa forma nem o pescador que tambem é aluno pode questionar,os poucos professores da escola municipal de barra que participaram do projeto apenas ressaltavam os aspectos positivos deste porto e em momento trabalharam os impactos ambientais com seus aluno.
Marcos de barra do itabapoana
telefone 27896485.
email.marcosrocha@hotmail.com
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