domingo, 24 de maio de 2009

Siderúrgica no Açu exibe revolução de infraestrutura

Impacto ambiental também começa a preocupar as autoridades
DA REDAÇÃO
Memorando de Entendimentos firmado entre a LLX Logística e MMX Mineração e Metálicos S.A. e a Wuhan Iron and Stell co. (Wisco), na última segunda-feira, em Pequim, na China, estabelecendo uma potencial parceria comercial e estratégica está gerando expectativas para a região com a possibilidade de construção de uma planta siderúrgica no complexo portuário do Açu, em São João da Barra. De acordo com o presidente do Centro de Informações e Dados de Campos (Cidac), o economista Ranulfo Vidigal, afirma que o empreendimento vai ser muito importante para toda região e poderá atender a demanda que vai chegar com a exploração da camada pré-sal.Segundo o economista, a infraestrutura de toda a região terá que passar por uma verdadeira revolução porque vai beneficiar o minério, mas é preciso avaliar com cuidado as questões ambientais e a questão da qualificação profissional. Ele afirma que, com o pré-sal, haverá uma grande demanda por produtos siderúrgicos. “A demanda vai ser muito grande para a exploração de novos poços com o pré-sal”, informou Ranulfo.Ele acrescenta que a revolução na infraestrutura inclui duplicação da BR-356, estrada que liga Campos a São João da Barra; da RJ-216, rodovia estadual entre Campos e o Farol de São Thomé; reativação de estrada de ferro e aumento expressivo da oferta de energia, água e, também, do ramal de gás. “Para um empreendimento deste porte necessita de uma necessidade de um planejamento em nível estadual, um Plano Diretor para a implantação de uma siderúrgica”, diz o economista.Ranulfo destaca que o novo empreendiento coloca a região como polo industrial de importação e exportação. “Um empreendimento desse custa R$ 7 bilhões e gera cerca de 3,5 mil empregos ao custo de R$ 2 milhões, cada um”, disse o economista, ressaltando que, na zona oeste do Rio de Janeiro, uma siderúrgica funciona atrelada ao porto de Sepetiba.— Um empreendimento como este é sempre bem-vindo, mas não deixando se descuidar destes aspectos. Campos vai se beneficiar, também, porque vai se consolidar como pólo de serviços como saúde, educação, cultura e lazer. É importante ressaltar que, na consolidação da siderúrgica, será utilizada mão de obra qualificada, ou seja, é preciso qualificar o trabalhador para atuar nesse empreedimento.SUPER PORTOO porto do Açu conta com infraestrutura eficiente e profundidade necessária para receber os mais modernos navios de grande capacidade como os graneiros do tipo capesize e a nova geração de superconteineiros, resultando em menores custos operacionais. O porto terá profundidade de 18,5 metros, seis berços de atracação para navios graneleiros e quatro berços de atracação para navios de carga geral.O empreendimento portuário tem 90 quilômetros quadrados de retroárea e abrigará um complexo industrial de grande porte, que incluirá um terminal para minério de ferro, plantas de pelotização, usinas termoelétricas, complexo siderúrgico e um polo metal-mecânico. O empreendimento já obteve licença preliminar para implementar um porto com profundidade de 20 metros e dois berços de atracação, com capacidade total para armazenar e movimentar 50 milhões de toneladas de minério de ferro por ano. (http://www.monitorcampista.com.br)

Um comentário:

Marcelo disse...

Cá entre nós, tudo isso é muito
bom, tudo isso muito lindo, más
ecologicamente falando será uma
tragédia para toda a região!