Para evitar maiores transtornos aos trabalhadores e prejuízos ao setor sucroenergético, a Associação Fluminense dos Plantadores de Cana (Asflucan) está orientando as usinas a buscarem a forma mais responsável de retomar imediatamente a moagem. Mesmo que para isso, a indústria tenha que arcar com a multa diária de R$ 2 mil estipulada em liminar deferida pela Justiça Federal que proíbe as usinas de receberem palha de cana queimada. O presidente da Asflucan, Eduardo Crespo, esclareceu que a medida não é, de forma alguma, um afronto ao judiciário “e sim, o único jeito de evitar que o setor se desestabeleça”.
Amparado pela lei estadual 5990/2011, sancionada pelo governador em exercício no último dia 22, o setor está confiante em que o juízo irá reconsiderar a liminar, uma vez que a lei foi publicada poucos dias depois de a liminar ter sido deferida. O departamento jurídico da Associação está preparado para entrar com recurso. O corpo de advogados está aguardando o momento mais oportuno para impetrar o mandado de segurança no Tribunal Regional Federal (TRF), o que pode acontecer a qualquer momento.
Outra medida a ser adotada pela Asflucan é viabilizar a chegada dos caminhões carregados de cana às usinas, sem que eles sejam retidos durante a viagem. Tudo isso, para garantir a continuidade do trabalho e o aproveitamento do produto. Os caminhoneiros têm apenas esta atividade e aguardam o ano todo para fazer o transporte da safra, que lhes garante o sustento. Com as estradas fechadas para a passagem dos veículos carregados, não há como trabalhar.
Diante da instabilidade, muitos fornecedores esperam para fazer a colheita. Os pequenos produtores não têm condições de realizar a colheita mecanizada imediatamente, como determina a liminar. A retirada da cana crua depende de alto investimento. Cada máquina custa em média R$ 800 mil. Enquanto não há definição, a cana permanece na roça e o produtor sem saber o que fazer.
— O Rio de Janeiro tem um grande diferencial em relação aos demais estados. Aqui, são muitas as pessoas envolvidas em todas as etapas do processo. Por isso, não há concentração de renda e, sim, a distribuição da renda. Temos que garantir o emprego destas 30 mil pessoas e o sustento de suas famílias. Esta é a batalha da Asflucan — defendeu Eduardo Crespo.
Ascom - Asflucan
Amparado pela lei estadual 5990/2011, sancionada pelo governador em exercício no último dia 22, o setor está confiante em que o juízo irá reconsiderar a liminar, uma vez que a lei foi publicada poucos dias depois de a liminar ter sido deferida. O departamento jurídico da Associação está preparado para entrar com recurso. O corpo de advogados está aguardando o momento mais oportuno para impetrar o mandado de segurança no Tribunal Regional Federal (TRF), o que pode acontecer a qualquer momento.
Outra medida a ser adotada pela Asflucan é viabilizar a chegada dos caminhões carregados de cana às usinas, sem que eles sejam retidos durante a viagem. Tudo isso, para garantir a continuidade do trabalho e o aproveitamento do produto. Os caminhoneiros têm apenas esta atividade e aguardam o ano todo para fazer o transporte da safra, que lhes garante o sustento. Com as estradas fechadas para a passagem dos veículos carregados, não há como trabalhar.
Diante da instabilidade, muitos fornecedores esperam para fazer a colheita. Os pequenos produtores não têm condições de realizar a colheita mecanizada imediatamente, como determina a liminar. A retirada da cana crua depende de alto investimento. Cada máquina custa em média R$ 800 mil. Enquanto não há definição, a cana permanece na roça e o produtor sem saber o que fazer.
— O Rio de Janeiro tem um grande diferencial em relação aos demais estados. Aqui, são muitas as pessoas envolvidas em todas as etapas do processo. Por isso, não há concentração de renda e, sim, a distribuição da renda. Temos que garantir o emprego destas 30 mil pessoas e o sustento de suas famílias. Esta é a batalha da Asflucan — defendeu Eduardo Crespo.
Ascom - Asflucan
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