quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Empresa que atua na área de petróleo e gás recebe licença para se instalar no Superporto do Açu



Ilustração dá a real dimensão de como ficará o Terminal Multicarga do Superporto do Açu
A LLX informou hoje (21) ao mercado que o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) concedeu Licença de Instalação para a construção de uma unidade a Intermoor, empresa integrante do Grupo Acteon, no Complexo Industrial do Superporto do Açu.

A unidade, que oferecerá apoio logístico e serviços especializados à indústria de óleo e gás, estará localizada na margem direita do canal do TX2 (terminal onshore do empreendimento) e ocupará uma área total de 52.302 m2. No local, a Intermoor irá fornecer um conjunto seleto de serviços para atender às necessidades específicas de seus clientes, entre eles Petrobras, Shell e OGX, assim como todas as demais grandes companhias de petróleo que operam no Brasil.

“A concessão de mais uma licença de instalação no TX2 é um importante marco na proeminente consolidação do Superporto do Açu como base para a cadeia do óleo e gás no Brasil e evidencia as vantagens oferecidas pelo terminal onshore para as empresas que prestam serviços para a indústria de petróleo e gás. Com inicio de suas operações previsto para este ano, o Superporto do Açu se qualifica como o hub brasileiro para o setor de O&G e como excelente alternativa para a instalação de empresas que operam no Brasil neste setor”, comentou Marcus Berto, Diretor Presidente da LLX.

Conheça o Superporto do Açu

O Superporto do Açu está localizado em São João da Barra, no norte do Estado do Rio de Janeiro. O empreendimento terá capacidade de movimentar até 350 milhões de toneladas de carga por ano, posicionando-se entre os maiores portos do mundo e configurando-se como maior empreendimento porto-indústria multimodal da América Latina. O Superporto conta com um terminal offshore (TX1) e um terminal onshore (TX2), que juntos poderão receber até 47 embarcações em seus 17 km de píer.

O TX1 é uma estrutura offshore formada por ponte de acesso de 3 km, canal de acesso com 21 metros de profundidade, e posterior expansão para até 26 metros, quebra-mar e até nove berços de atracação. O terminal poderá movimentar até 100 milhões de toneladas de minério de ferro por ano e até 1,2 milhão de barris de petróleo por dia (bpd), e poderá realizar transbordo, tancagem e blending, entre outros. A ponte e dois píeres para movimentação de minério de ferro, com profundidade de 21 metros, já estão concluídos.

O TX2 atenderá às demandas de carga e descarga das diversas indústrias do Complexo Industrial, com destaque para apoio offshore, indústrias flexíveis, ferro-gusa, escória e granito. O canal já conta com quase 5 km de extensão, 300 metros de largura e 12,5 metros de profundidade, chegando a 16 metros. Para a construção do quebra-mar serão utilizados 42 blocos de concreto construídos pelo Kugira, maior dique flutuante da Europa que está pela primeira vez no Brasil (seis já estão prontos e o restante começará a ser produzido em março no Superporto do Açu).

O TX2 possuirá ainda uma área de 2 milhões de m² para a instalação de indústrias de apoio offshore e está qualificado para se tornar o mais importante polo de apoio para a indústria de petróleo e gás e apoio às operações offshore de E&P, sobretudo em função da localização próxima às bacias de Campos, Santos e Espírito Santo.

Na retroárea do Superporto do Açu, está em andamento a instalação de um Complexo Industrial com 90 km2 que irá receber indústrias offshore, unidade de armazenamento e tratamento de petróleo, usinas siderúrgicas, polo metalmecânico, o maior estaleiro das Américas - em implantação pela OSX, o maior complexo de geração termoelétrica do Brasil - com 5.400MW da MPX, plantas de pelotização, cimenteiras, entre outros. A previsão é que o Complexo Industrial seja responsável pela atração de cerca de R$ 100 bilhões em investimentos para a região.

Assessoria de Imprensa - LLX

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