Ilustração dá a real dimensão de como ficará o Terminal Multicarga do Superporto do Açu |
A LLX informou hoje (21) ao mercado que o Inea (Instituto
Estadual do Ambiente) concedeu Licença de Instalação para a construção de uma
unidade a Intermoor, empresa integrante do Grupo Acteon, no Complexo Industrial
do Superporto do Açu.
A unidade, que oferecerá apoio logístico e serviços
especializados à indústria de óleo e gás, estará localizada na margem direita
do canal do TX2 (terminal onshore do empreendimento) e ocupará uma área total
de 52.302 m2. No local, a Intermoor irá fornecer um conjunto seleto de serviços
para atender às necessidades específicas de seus clientes, entre eles
Petrobras, Shell e OGX, assim como todas as demais grandes companhias de
petróleo que operam no Brasil.
“A concessão de mais uma licença de instalação no TX2 é
um importante marco na proeminente consolidação do Superporto do Açu como base
para a cadeia do óleo e gás no Brasil e evidencia as vantagens oferecidas pelo
terminal onshore para as empresas que prestam serviços para a indústria de
petróleo e gás. Com inicio de suas operações previsto para este ano, o
Superporto do Açu se qualifica como o hub brasileiro para o setor de O&G e
como excelente alternativa para a instalação de empresas que operam no Brasil
neste setor”, comentou Marcus Berto, Diretor Presidente da LLX.
Conheça o Superporto do Açu
O Superporto do Açu está localizado em São João da Barra,
no norte do Estado do Rio de Janeiro. O empreendimento terá capacidade de
movimentar até 350 milhões de toneladas de carga por ano, posicionando-se entre
os maiores portos do mundo e configurando-se como maior empreendimento
porto-indústria multimodal da América Latina. O Superporto conta com um
terminal offshore (TX1) e um terminal onshore (TX2), que juntos poderão receber
até 47 embarcações em seus 17 km de píer.
O TX1 é uma estrutura offshore formada por ponte de
acesso de 3 km, canal de acesso com 21 metros de profundidade, e posterior
expansão para até 26 metros, quebra-mar e até nove berços de atracação. O
terminal poderá movimentar até 100 milhões de toneladas de minério de ferro por
ano e até 1,2 milhão de barris de petróleo por dia (bpd), e poderá realizar
transbordo, tancagem e blending, entre outros. A ponte e dois píeres para
movimentação de minério de ferro, com profundidade de 21 metros, já estão
concluídos.
O TX2 atenderá às demandas de carga e descarga das
diversas indústrias do Complexo Industrial, com destaque para apoio offshore,
indústrias flexíveis, ferro-gusa, escória e granito. O canal já conta com quase
5 km de extensão, 300 metros de largura e 12,5 metros de profundidade, chegando
a 16 metros. Para a construção do quebra-mar serão utilizados 42 blocos de
concreto construídos pelo Kugira, maior dique flutuante da Europa que está pela
primeira vez no Brasil (seis já estão prontos e o restante começará a ser
produzido em março no Superporto do Açu).
O TX2 possuirá ainda uma área de 2 milhões de m² para a
instalação de indústrias de apoio offshore e está qualificado para se tornar o
mais importante polo de apoio para a indústria de petróleo e gás e apoio às
operações offshore de E&P, sobretudo em função da localização próxima às
bacias de Campos, Santos e Espírito Santo.
Na retroárea do Superporto do Açu, está em andamento a
instalação de um Complexo Industrial com 90 km2 que irá receber indústrias
offshore, unidade de armazenamento e tratamento de petróleo, usinas
siderúrgicas, polo metalmecânico, o maior estaleiro das Américas - em
implantação pela OSX, o maior complexo de geração termoelétrica do Brasil - com
5.400MW da MPX, plantas de pelotização, cimenteiras, entre outros. A previsão é
que o Complexo Industrial seja responsável pela atração de cerca de R$ 100
bilhões em investimentos para a região.
Assessoria de Imprensa - LLX
Nenhum comentário:
Postar um comentário