quarta-feira, 4 de março de 2015

Obras do Porto Central devem começar em 2016, no ES

Expectativa é que autorizações necessárias sejam emitidas ainda este ano.

Porto será instalado em Presidente Kennedy, no Sul do estado.

Um dos principais investimentos na área portuária capixaba, o projeto do Porto Central deverá começar a sair do papel neste ano. Com expectativa de serem emitidas, ainda em 2015, as autorizações necessárias para a construção do porto, como a Licença de Instalação (LI) e a outorga, os empreendedores estimam que no início de 2016 sejam iniciadas as obras do empreendimento.
O porto será instalado entre as localidades de Marobá e Praia das Neves, em Presidente Kennedy, e é uma parceria entre empresários capixabas e o Porto de Roterdã, na Holanda. Está prevista a construção de 30 terminais de uso privado. A meta é que o espaço comece a operar em 2017, com movimentação de 50 milhões de toneladas por ano. Esse número pode chegar a 150 milhões em 2022.
Representantes do Porto Central, o secretário de Estado de Desenvolvimento, José Eduardo Azevedo, e a subsecretária de Comércio Exterior e Relações Internacionais, Mayhara Chaves, se reuniram em Brasília com diretores e técnicos da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para apresentar os projetos portuários do Espírito Santo.
O diretor do Porto Central, José Salomão Fadlalah, afirmou que a reunião foi oportuna, uma vez que, pelo fato de o Porto ter características muito peculiares – tanto por sua dimensão como movimentação de cargas diversas –, os procedimentos e os documentos necessários são bem específicos e o alinhamento com o órgão do governo federal é fundamental para tocar o projeto.
Segundo Salomão, o empreendedor dará entrada nos requerimentos nos próximos dois meses. “Acreditamos que até setembro consigamos a outorga e a licença de instalação. A partir daí, vamos fechar alguns contratos para a contratação das empresas que irão atuar na construção e, no início de 2016, começamos as obras”.
Agilidade
Para Azevedo, a reunião foi positiva e determinante para que governo do Estado e Antaq alinhassem pontos que garantam mais cooperação técnica e agilidade nos processos ligados à infraestrutura. “Nós procuramos propor a eles (diretores da Antaq) integração de esforços para que o processo de pedido de outorga tenha apoio e acompanhamento técnico”.

Azevedo reforçou, ainda, a relevância do Porto Central para o Estado: “É um investimento importante para o Espírito Santo do ponto de vista do fortalecimento da nossa vocação para o comércio exterior. E o fato de o projeto ser com o Porto de Roterdã nos possibilita, enquanto Estado e Brasil, maior inserção internacional”. (Fonte: G1 ES)

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