Expectativa é que autorizações
necessárias sejam emitidas ainda este ano.
Porto será instalado em Presidente
Kennedy, no Sul do estado.
Um dos principais investimentos
na área portuária capixaba, o projeto do Porto Central deverá começar a sair do
papel neste ano. Com expectativa de serem emitidas, ainda em 2015, as
autorizações necessárias para a construção do porto, como a Licença de
Instalação (LI) e a outorga, os empreendedores estimam que no início de 2016
sejam iniciadas as obras do empreendimento.
O porto será instalado entre as
localidades de Marobá e Praia das Neves, em Presidente Kennedy, e é uma
parceria entre empresários capixabas e o Porto de Roterdã, na Holanda. Está
prevista a construção de 30 terminais de uso privado. A meta é que o espaço
comece a operar em 2017, com movimentação de 50 milhões de toneladas por ano.
Esse número pode chegar a 150 milhões em 2022.
Representantes do Porto Central,
o secretário de Estado de Desenvolvimento, José Eduardo Azevedo, e a
subsecretária de Comércio Exterior e Relações Internacionais, Mayhara Chaves,
se reuniram em Brasília com diretores e técnicos da Agência Nacional de
Transportes Aquaviários (Antaq) para apresentar os projetos portuários do
Espírito Santo.
O diretor do Porto Central, José
Salomão Fadlalah, afirmou que a reunião foi oportuna, uma vez que, pelo fato de
o Porto ter características muito peculiares – tanto por sua dimensão como
movimentação de cargas diversas –, os procedimentos e os documentos necessários
são bem específicos e o alinhamento com o órgão do governo federal é
fundamental para tocar o projeto.
Segundo Salomão, o empreendedor
dará entrada nos requerimentos nos próximos dois meses. “Acreditamos que até
setembro consigamos a outorga e a licença de instalação. A partir daí, vamos
fechar alguns contratos para a contratação das empresas que irão atuar na
construção e, no início de 2016, começamos as obras”.
Agilidade
Para Azevedo, a reunião foi positiva
e determinante para que governo do Estado e Antaq alinhassem pontos que
garantam mais cooperação técnica e agilidade nos processos ligados à
infraestrutura. “Nós procuramos propor a eles (diretores da Antaq) integração
de esforços para que o processo de pedido de outorga tenha apoio e
acompanhamento técnico”.
Azevedo reforçou, ainda, a
relevância do Porto Central para o Estado: “É um investimento importante para o
Espírito Santo do ponto de vista do fortalecimento da nossa vocação para o
comércio exterior. E o fato de o projeto ser com o Porto de Roterdã nos
possibilita, enquanto Estado e Brasil, maior inserção internacional”. (Fonte:
G1 ES)
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