O jornal Monitor Campista, edição de domingo, 1º de fevereiro de 2009, informa sobre importante matéria sobre energia eólica. A matéria é de autoria da jornalista Fernanda Moraes.
Fotos arquivo/ divulgação.
Fotos arquivo/ divulgação.
As obras para instalação do primeiro parque de energia eólica (produzida por ventos) do Estado do Rio de Janeiro, no distrito de Gargaú, em São Francisco de Itabapoana (SFI), estão previstas para começar ainda este ano. A informação é do gerente de projetos da Ecopart, André Leal, que é a empresa empreendedora do parque. O investimento previsto é de aproximadamente R$ 130 milhões. Segundo Leal, a expectativa é de que sejam gerados de 150 a 200 empregos no pico da obra de construção do parque. Temos um compromisso de usar mão-de-obra local ” , afirmou. O lançamento da pedra fundamental foi em abril do ano passado. Pelo projeto da Gargaú Energética, está prevista a instalação de 17 aerogeradores, com capacidade individual de 1,65 MW. Ao todo, o empreendimento terá capacidade instalada de 28 MW, o suficiente para abastecer uma cidade de 80 mil habitantes. André Leal disse que para o início das obras faltam pequenos ajustes, como assinatura de aditivos contratuais com algumas empresas. “ As principais etapas para viabilizar o projeto, como licenças ambientais e definição de fornecedores, já estão em fase de conclusão ” , afirmou ele, destacando que o prazo previsto para o término das obras é de 7 a 10 meses. A energia gerada será disponibilizada no Sistema Interligado Nacional (SIN). O projeto está inserido no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa). Leal disse, ainda, que o maior benefício do parque eólico é a geração de uma energia alternativa e limpa, que é essencial ao desenvolvimento sustentável. — Para a implantação de um projeto como este, dependemos de alguns elementos essenciais, como área disponível, vento propício e uma rede de transmissão de energia adequada. É importante também que não haja qualquer impacto ambiental — explicou ele, destacando que a escolha por SFI, para a instalação do parque, se deu em função desses quesitos. Leal explicou, também, que, antes de iniciar o projeto, é feito o estudo de um ano, já que o perfil do vento precisa ser avaliado em todas as estações. O parque eólico é uma forma de consolidar a matriz energética do Estado. Principal produtor de petróleo e gás natural, o Rio dispõe ainda de geração térmica e nuclear. O parque fluminense será erguido numa área de 500 hectares, no distrito de Gargaú, distante cerca de 50 quilômetros de Campos. Cada um dos 17 aerogeradores terá 120 metros: 80 metros de altura da torre mais 40 metros da pá da hélice. Ele será o primeiro da empresa. Se bem sucedido, Leal disse que poderá ser ampliado ou estendido a outras regiões. (Leia mais aqui no link do Blog do Paulo Noel)
Um comentário:
Que bons ventos continuem soprando em nossa cidade!! =]
Att,
Ruy Temberg.
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