A foto foi feita pela manhã, por volta das 07h20m da janela do quarto do blogueiro. A distância de cerca de 200 metros.
Um gavião-carijó ave do cerrado flagrado hoje, (07) pela manhã pelas lentes do Blog do Paulo Noel em uma jaqueira num terreno em SFI, aos fundos da minha residência. A foto foi tirada da janela do meu quarto. Pesquisando a ave descobri que trata-se de um gavião-carijó. O nome popular desta espécie refere-se ao padrão de estrias encontrado na face central. Trata-se de uma das espécies de gavião mais comumente encontradas no Brasil, sendo rara nas florestas virgens. Desloca-se principalmente por vôo batido, mas pode aproveitar as correntes ascendentes de ar quente, planando em órbitas circulares, como fazem os urubus. Alimentação: artrópodes, peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Como método de caça de vertebrados, este gavião, assim como a maioria dos Falconiformes, mata a presa através da pressão dos dedos munidos de fortes garras. Constroem o ninho, que mede cerca de 46 cm de diâmetro por 36 cm de profundidade, geralmente no topo de uma árvore, entre dois galhos verticais, com pedaços de madeira grossos e secos. O fundo do ninho, onde repousam os ovos, é revestido de folhas secas. Os dois ovos, esbranquiçados com manchas pardas, que medem 49 x 38 mm, são incubados pela fêmea. Durante o período de incubação, a fêmea é alimentada, durante o dia, pelo macho. Os filhotes, cobertos por uma penugem rala e de olhos abertos, nascem inteiramente dependentes dos pais. Hábitat: matas ciliares, borda de matas, cerrados, cerradões e áreas urbanas. Tamanho: 36,0 cm. Fonte: USP
Um comentário:
Amigo Paulo Noel, é uma sensação divina ver a natureza tentando uma aproximação conosco, lembro de ter a alguns anos atrás ter presenteado meu pai com uma antena para celular e ele instalou em sua casa em Gargaú, tem uns poucos anos pra trás, um Sabiá achou jeitosa a antena, fez dela sua torre de observação e cantoria e todas as manhãs despertava meu véinho, ele criou uma amizade pelo bichinho que não dá nem pra explicar, quando não ouvia o Sabiá ele não achava graça no dia, mas , se ouvia o cantar do bichinho era só festa e alegria !
Quanto ao Carijózinho da foto ele não é do cerrado, é do Brasil o bichinho voa pelos céus de toda esta nossa terra abençoada, já tive o privilégio de observá-lo em muitos dos lugares por onde já andei. Quando garoto em nossas caçadas pela Muritiba era fácil topar com ele, naquela época os mais velhos chamavam ele de Gavião Pega Pinto.
Saúde Noel !
Liberdade e vida longa pequeno gavião !
Zé Armando
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