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Fárima concedeu entrevista ao Blog do Paulo Noel.
Quem chega a cidade de São João da Barra a partir das 18 horas já encontra uma barreira na Rua Barão de Barcelos, esquina da Rua Antonio Abreu. Vindo de Atafona, antes da chegada ao Barracão do Chinês o motorista encontra pela frente quatro rapazes controlando a entrada e saída de veículos. É que eles foram contratados pela Ong Afacema - Associação Filantrópica de Apoio a Cultura, Educação e Meio Ambiente para executar o trabalho, nada fácil, de explicar aos motoristas que estão ali para cobrar R$10 reais de estacionamento nas áreas delimitadas que são a chamada Prainha de Ramos, perto da prefeitura de SJB e o pátio do Ciep Gladys Teixeira, também, próximo à prefeitura. Sem uniforme, aparentemente sem treinamento para lidar com o público estes rapazes tem sido personagem, junto com os motoristas, de muito confusão, bate-boca, e até casos em que foram parar na 145 DP. O Blog presenciou uma discussão que quase terminou em briga. Um dos rapazes gritava para o colega: “Levanta a corda, não deixa passar”. No veículo, um Gol, um casal saiu e começou a exigir o acesso. “Vocês são uns ladrões, cobrando R$10 reais”, disse a mulher ao volante, muito nervosa, dizendo ser moradora da cidade e que estava indo apenas na Rodoviária comprar passagem e que não iria pagar estacionamento. Este caso pelo menos foi contornado, e acabou os rapazes cedendo e o casal passou. O método utilizado pelos contratados pela Afacema chama atenção: um rapaz puxa uma corda amarrada em um muro que vai ao outro lado da Rua. Não passa carros, e até os pedestres ora tem que pular a corda ou se abaixar para passar. A confusão é generalizada: alguns motoristas concordam em pagar o estacionamento, outros manobram e retornam. Onde foi colocada a barreira, foi improvisado um outro estacionamento particular que acaba fazendo concorrência a Ong Afacema que foi sorteada na prefeitura de São João da Barra para executar o serviço.
Blog procura responsável pela Afacema
Fárima Quinteno, presidente da Afacema, procurada pelo Blog disse que esta é a primeira vez que trabalha coordenando o estacionamento da cidade e que dois anos de carnaval a Ong trabalhou vendendo ingressos para as arquibancadas instaladas na Praça de São João. Como este ano surgiu uma outra entidade interessada nas arquibancadas a Afacena optou pelo estacionamento. “Está sendo nossa primeira experiência e acho que vai ser a última. Estamos encontrando muitas dificuldades”, disse Fárima reclamando que os motoristas estão acostumados a fazerem o que bem entendem e de repente encontram pessoas organizando o estacionamento e não aceitam “diz. As dificuldades são muitas segundo a representante da Ong. “Eles reclamam do preço do estacionamento e muitos não querem pagar”. Acham que a cidade é publica e tem que parar onde quiser. Só que se esquecem que o carro no estacionamento representa segurança para o veículo “diz”. Segundo Fárima a prefeitura cedeu vários espaços da cidade como as praças à beira rio, o Ciep atrás da prefeitura na Praianha de Ramos. “Estamos atuando com 30 homens na segurança e optamos apenas em controlar as áreas do Ciep, Praianha de Ramos e Praça de Nossa Senhora dos Navegantes” disse.
A finalidade do dinheiro apurado no estacionamento.
Fárima faz questão de frisar que a Afacema desenvolve um trabalho há 12 aos com crianças carentes e ociosas. “Nossa sede é na Rua dos Passos. Durante seis anos trabalhamos arduamente e sempre arcamos com todas as despesas. Após seis anos conseguimos apoio do prefeito que graças a Deus foi respeitado pelo Governo atual”, diz. “Trabalhos com balé, jazz , kumg Fu, capoeira, street Dence e é tudo gratuito. As crianças não pagam nada. Ao todo temos cerca de 194 crianças. Só na dança 52 e temos 38 crianças inscritas no kumg fu”, diz.
Segundo Fárima a Afaceama está pagando R$70 por dia a cada manobrista para garantir a segurança das pessoas que querem brincar.
“Se continuar dessa forma não quero mais. Muitos carros com acesso livre. Eles querem ocupar espaço dos estacionamentos ao invés de colocarem os carros na garagem”, diz. Por que a barreira no cruzamento da Rua Antonio Abreu? Indagou o Blog. “É o local mais adequado. Tivemos orientação da Secretaria de Transportes da prefeitura e do departamento de trânsito da cidade”, diz. Sobre a mão-de-obra Fárima disse que não houve tempo para treinamento. “Alguns dos rapazes tem experiência em firmas de segurança, mas admito que poucos tem experiência com o trânsito. Mas estou dando oportunidade de trabalho as pessoas moradoras na cidade e na praia de Atafona”, diz. Fárima admite que o serviço é complicado. “Não existe respeito. Mas se me deram o serviço quero organizar e fazer as coisas direito, estamos tentando fazer uma coisa organizada”, diz. Segundo Fárima surgem motoristas com carros caríssimos e fazem meia volta para não pagar o estacionamento. E diz que se fosse em outra cidade pagaria. Não estão acostumados a pagar nada em SJB, ao passo que em outras cidade pagariam. Agora eu pergunto: por que em SJB não querem pagar? É como se fosse uma cidade insignificante que não tivesse valor. Será que não vale a pena pagar estacionamento para assistir ao espetáculo que é o carnaval sanjoanense”, concluiu.
Fárima disse que sentiu falta de apoio da Guarda Municipal. “Tivemos um grande problema como a Guarda que exigiu um espaço de apoio da área delimitada para o estacionamento. Nós questionamos, mas não adiantou. Ontem tive prejuízo” diz. Segundo Fárima ela não sabia como trabalhar nesta área. “Agora estamos aprendendo com os erros”. Se voltar a trabalhar no próximo carnaval vou agir diferente pela própria experiência que estamos adquirindo num trabalho realmente complicado”, concluiu.
Quem chega a cidade de São João da Barra a partir das 18 horas já encontra uma barreira na Rua Barão de Barcelos, esquina da Rua Antonio Abreu. Vindo de Atafona, antes da chegada ao Barracão do Chinês o motorista encontra pela frente quatro rapazes controlando a entrada e saída de veículos. É que eles foram contratados pela Ong Afacema - Associação Filantrópica de Apoio a Cultura, Educação e Meio Ambiente para executar o trabalho, nada fácil, de explicar aos motoristas que estão ali para cobrar R$10 reais de estacionamento nas áreas delimitadas que são a chamada Prainha de Ramos, perto da prefeitura de SJB e o pátio do Ciep Gladys Teixeira, também, próximo à prefeitura. Sem uniforme, aparentemente sem treinamento para lidar com o público estes rapazes tem sido personagem, junto com os motoristas, de muito confusão, bate-boca, e até casos em que foram parar na 145 DP. O Blog presenciou uma discussão que quase terminou em briga. Um dos rapazes gritava para o colega: “Levanta a corda, não deixa passar”. No veículo, um Gol, um casal saiu e começou a exigir o acesso. “Vocês são uns ladrões, cobrando R$10 reais”, disse a mulher ao volante, muito nervosa, dizendo ser moradora da cidade e que estava indo apenas na Rodoviária comprar passagem e que não iria pagar estacionamento. Este caso pelo menos foi contornado, e acabou os rapazes cedendo e o casal passou. O método utilizado pelos contratados pela Afacema chama atenção: um rapaz puxa uma corda amarrada em um muro que vai ao outro lado da Rua. Não passa carros, e até os pedestres ora tem que pular a corda ou se abaixar para passar. A confusão é generalizada: alguns motoristas concordam em pagar o estacionamento, outros manobram e retornam. Onde foi colocada a barreira, foi improvisado um outro estacionamento particular que acaba fazendo concorrência a Ong Afacema que foi sorteada na prefeitura de São João da Barra para executar o serviço.
Blog procura responsável pela Afacema
Fárima Quinteno, presidente da Afacema, procurada pelo Blog disse que esta é a primeira vez que trabalha coordenando o estacionamento da cidade e que dois anos de carnaval a Ong trabalhou vendendo ingressos para as arquibancadas instaladas na Praça de São João. Como este ano surgiu uma outra entidade interessada nas arquibancadas a Afacena optou pelo estacionamento. “Está sendo nossa primeira experiência e acho que vai ser a última. Estamos encontrando muitas dificuldades”, disse Fárima reclamando que os motoristas estão acostumados a fazerem o que bem entendem e de repente encontram pessoas organizando o estacionamento e não aceitam “diz. As dificuldades são muitas segundo a representante da Ong. “Eles reclamam do preço do estacionamento e muitos não querem pagar”. Acham que a cidade é publica e tem que parar onde quiser. Só que se esquecem que o carro no estacionamento representa segurança para o veículo “diz”. Segundo Fárima a prefeitura cedeu vários espaços da cidade como as praças à beira rio, o Ciep atrás da prefeitura na Praianha de Ramos. “Estamos atuando com 30 homens na segurança e optamos apenas em controlar as áreas do Ciep, Praianha de Ramos e Praça de Nossa Senhora dos Navegantes” disse.
A finalidade do dinheiro apurado no estacionamento.
Fárima faz questão de frisar que a Afacema desenvolve um trabalho há 12 aos com crianças carentes e ociosas. “Nossa sede é na Rua dos Passos. Durante seis anos trabalhamos arduamente e sempre arcamos com todas as despesas. Após seis anos conseguimos apoio do prefeito que graças a Deus foi respeitado pelo Governo atual”, diz. “Trabalhos com balé, jazz , kumg Fu, capoeira, street Dence e é tudo gratuito. As crianças não pagam nada. Ao todo temos cerca de 194 crianças. Só na dança 52 e temos 38 crianças inscritas no kumg fu”, diz.
Segundo Fárima a Afaceama está pagando R$70 por dia a cada manobrista para garantir a segurança das pessoas que querem brincar.
“Se continuar dessa forma não quero mais. Muitos carros com acesso livre. Eles querem ocupar espaço dos estacionamentos ao invés de colocarem os carros na garagem”, diz. Por que a barreira no cruzamento da Rua Antonio Abreu? Indagou o Blog. “É o local mais adequado. Tivemos orientação da Secretaria de Transportes da prefeitura e do departamento de trânsito da cidade”, diz. Sobre a mão-de-obra Fárima disse que não houve tempo para treinamento. “Alguns dos rapazes tem experiência em firmas de segurança, mas admito que poucos tem experiência com o trânsito. Mas estou dando oportunidade de trabalho as pessoas moradoras na cidade e na praia de Atafona”, diz. Fárima admite que o serviço é complicado. “Não existe respeito. Mas se me deram o serviço quero organizar e fazer as coisas direito, estamos tentando fazer uma coisa organizada”, diz. Segundo Fárima surgem motoristas com carros caríssimos e fazem meia volta para não pagar o estacionamento. E diz que se fosse em outra cidade pagaria. Não estão acostumados a pagar nada em SJB, ao passo que em outras cidade pagariam. Agora eu pergunto: por que em SJB não querem pagar? É como se fosse uma cidade insignificante que não tivesse valor. Será que não vale a pena pagar estacionamento para assistir ao espetáculo que é o carnaval sanjoanense”, concluiu.
Fárima disse que sentiu falta de apoio da Guarda Municipal. “Tivemos um grande problema como a Guarda que exigiu um espaço de apoio da área delimitada para o estacionamento. Nós questionamos, mas não adiantou. Ontem tive prejuízo” diz. Segundo Fárima ela não sabia como trabalhar nesta área. “Agora estamos aprendendo com os erros”. Se voltar a trabalhar no próximo carnaval vou agir diferente pela própria experiência que estamos adquirindo num trabalho realmente complicado”, concluiu.
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