quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

São João da Barra intensifica a luta contra as drogas


A Prefeitura de São João da Barra através da Secretaria de Educação e Cultura está intensificando a luta contra as drogas com a implantação do projeto "Droga, a palavra é prevenção" nas escolas municipais e nas comunidades do município. O objetivo é ampliar as ações integradas entre as secretarias municipais, associações, ong´s, entidades e pessoas da comunidade visando desenvolver um amplo trabalho de prevenção às drogas.
O secretário de Educação e Cultura, Antônio Neves, destaca que já existem diversos trabalhos de combate as drogas no município como, por exemplo, o Programa de Resistência às Drogas (PROERD) da Polícia Militar, para alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental das escolas municipais e em parceria com o delegado de Polícia Civil, Carlos Alberto de Andrade, para alunos do 6º ao 9º ano de escolaridade, incluindo a EJA.
O coordenador do projeto "Droga, a palavra é prevenção", Sérgio Moreira, informa que na próxima semana, no Auditório Municipal, acontecerá reunião aberta a todas as pessoas da comunidade e organizações sem fins lucrativos com o intuito de buscar sugestões a serem incluídas no projeto que terá início no ano letivo de 2011 para os alunos e nas vias públicas no período de verão.
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“Na reunião da última terça-feira, contamos com a presença de representantes das secretarias municipais, Guarda Civil Municipal, membros dos Narcóticos Anônimos, Pastoral da Criança, Jeep Club São João da Barra, comandante da 5ª Companhia de Polícia Militar, tenente Viana e diretores de escolas”, comenta Moreira, acrescentando que na próxima reunião já confirmaram presença, representantes do Ministério Público, Conselho Tutelar, Associação de Jovens, Conselho de Pastores e outros seguimentos da sociedade.
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Segundo o delegado Carlos Alberto é importante debater sobre o uso dos tóxicos e suas conseqüências, tendo como foco o fato de que usar drogas, lícitas ou ilícitas, pode até render algum prazer momentâneo, mas esta utilização torna-se uma dependência, com conseqüências e riscos à saúde física e mental. “Deixo bem claro que se a pessoa quer usar a droga, ela tem liberdade para usar sim, mas é preciso assumir as responsabilidades e os riscos à saúde. Não adianta ficar proibindo por proibir apenas. É preciso que esses jovens tenham consciência e rejeitem a droga, não porque é proibida, mas porque faz mal à saúde”, afirma.

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