quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Violência contra a mulher: é necessário denunciar

Foto: divulgação internet.
Site: santaterezinha.pe.gov.br
Relatos de violência contra as mulheres tem sido rotina na imprensa, muitas destas agressões resultando em tragédia com crime de morte. A aprovação da Lei em 2006 contra a violência da mulher, sancionada pela presidência da República, que ficou conhecida como “Lei Maria da Penha”, numa homenagem a Maria da Penha Maia Fernandes, vítima de violência doméstica durante 23 anos de casamento, pelo que tudo indica não intimidou os agressores.

Maria da Penha é exemplo de coragem. Ficou paraplégica ao ser vítima de uma tentativa de homicídio a tiros, sobreviveu e denunciou o marido que depois de muitos anos foi julgado e condenado. 

O que aconteceu com Maria da Penha, ocorre com milhares de Marias da Penha todos os dias. E a maioria acaba por não denunciar seus oponentes por falta de independência financeira. Sofrem caladas o martírio das pancadas que recebem para preservar a família ou porque consideram-se impotente numa eventual separação.

As que tem coragem de denunciar, muitas vezes pagam um preço alto e transforma-se em mulheres perseguidas pois o Estado, apesar de prometer, não garante nenhuma proteção.

Mas, é preciso reagir e apostar numa mudança radical de vida enquanto é cedo. É necessário que as mulheres percebam desde o início quando um relacionamento está comprometido pela ação descontrolada do seu companheiro. Uma discussão seguida do primeiro tapa no rosto é o sinal de alerta para que alguma providência seja tomada

As mulheres não devem deixar as agressões evoluírem. Uma atitude violenta como um empurrão ou ameaças quase sempre, diante da passividade da mulher, pode ser o prenúncio de um fato mais greve no futuro que pode resultar em assassinato.

Todo tipo de violência tem que ser condenado e denunciado. Vivemos tempos de igualdade de direitos e deveres. É necessário que as autoridades cumpram as Leis que oferecem mecanismos para punir quem a transgrida. A cadeia é o lugar dessas pessoas que não sabem viver em sociedade.   
                                                   


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