Foto: divulgação internet. Site: santaterezinha.pe.gov.br |
Maria da Penha é exemplo de
coragem. Ficou paraplégica ao ser vítima de uma tentativa de homicídio a tiros,
sobreviveu e denunciou o marido que depois de muitos anos foi julgado e
condenado.
O que aconteceu com Maria da
Penha, ocorre com milhares de Marias da Penha todos os dias. E a maioria acaba
por não denunciar seus oponentes por falta de independência financeira. Sofrem
caladas o martírio das pancadas que recebem para preservar a família ou porque
consideram-se impotente numa eventual separação.
As que tem coragem de
denunciar, muitas vezes pagam um preço alto e transforma-se em mulheres
perseguidas pois o Estado, apesar de prometer, não garante nenhuma proteção.
Mas, é preciso reagir e
apostar numa mudança radical de vida enquanto é cedo. É necessário que as
mulheres percebam desde o início quando um relacionamento está comprometido
pela ação descontrolada do seu companheiro. Uma discussão seguida do primeiro tapa
no rosto é o sinal de alerta para que alguma providência seja tomada
As mulheres não devem deixar
as agressões evoluírem. Uma atitude violenta como um empurrão ou ameaças quase
sempre, diante da passividade da mulher, pode ser o prenúncio de um fato mais
greve no futuro que pode resultar em assassinato.
Todo tipo de violência tem que
ser condenado e denunciado. Vivemos tempos de igualdade de direitos e deveres. É
necessário que as autoridades cumpram as Leis que oferecem mecanismos para punir
quem a transgrida. A cadeia é o lugar dessas pessoas que não sabem viver em
sociedade.
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