Apenas 34% do público-alvo
foi vacinado
A
Secretaria de Estado de Saúde prorrogou até o dia de 5 junho a campanha de
vacinação contra a gripe. O novo prazo tem como objetivo atingir a meta inicial
do Ministério da Saúde, que é imunizar 80% dos grupos prioritários no Rio de
Janeiro, o que representa aproximadamente 4,1 milhões de pessoas. Até esta
quinta-feira (21), apenas 34% do grupo prioritário se vacinou no estado. Dentro
deste grupo prioritário, gestantes e crianças (de 6 meses a 5 anos), foram os
que menos se vacinaram, respectivamente com 29% e 30% de cobertura. Logo em
seguida, vêm os idosos, com índice vacinal de apenas 37%.
Ao todo,
1.500 postos de saúde nos 92 municípios em todo estado do RJ estão atuando para
garantir a imunização. A vacina é capaz de imunizar contra os três subtipos de
vírus da gripe que mais circularam no último inverno: A/H1N1 (gripe suína);
A/H3N2 e influenza B.
No estado
do RJ, a Região do Médio Paraíba - formada pelos municípios de Barra do Piraí,
Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio
Claro, Rio das Flores, Valença e Volta Redonda – segue sendo a de menor
cobertura para gripe: menos de 26,9% do público-alvo se vacinou.
- O
momento é de redobrar os esforços para que possamos garantir a vacinação do
grupo prioritário em nosso estado. A vacina é forma mais eficiente de se
proteger contra gripe, doença simples, mas que pode evoluir para casos mais
graves. Esta é uma importante ação de prevenção, a população precisa se
conscientizar sobre a importância de comparecer aos postos de saúde - ressaltou
Felipe Peixoto, secretário de Estado de Saúde.
Neste ano,
a campanha nacional do Ministério da Saúde recebeu o slogan “Contra a gripe,
seu escudo é a vacinação”. O grupo prioritário é formado por pessoas com 60
anos ou mais, crianças de seis meses às que ainda não completaram cinco anos,
indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias do parto, população carcerária,
profissionais de saúde e profissionais que atuam no sistema prisional, além de
doentes crônicos.
- Até
agora, registramos baixa procura, principalmente, entre gestantes e crianças
com idades entre seis meses e cinco anos. É uma parcela da nossa população que
precisa se prevenir, por isso, é essencial que entendam que a vacina protege
contra os principais tipos de vírus da gripe, de forma extremamente segura e
eficaz. No ano passado, superamos a meta
estipulada pelo Ministério da Saúde. Com a prorrogação da campanha, vamos atuar
para manter a cobertura vacinal no estado – destaca o superintendente de
Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde,
Alexandre Chieppe.
Fale com a
gente - O Programa Fale com a Gente contou, nesta quinta-feira (21/5), com um
posto itinerante de vacinação contra a gripe. A ação foi uma parceria da
secretaria de Estado de Saúde com a Prefeitura de Queimados, dentro da
mobilização nacional para a 17º edição da Campanha Nacional de Vacinação contra
a Gripe.
Campanha
de 2014 - Em 2014, o estado do Rio de Janeiro atingiu 83,98% de cobertura
vacinal, ultrapassando a meta do Ministério.
Contraindicação
- As únicas contraindicações são a alergia aos componentes da vacina,
principalmente à proteína do ovo, e os portadores de doenças neurológicas em
atividade. Vale ressaltar que pessoas que podem comer ovo frito, pão, bolo ou
macarrão não têm essa alergia. Quem estiver com gripe ou apresentado estado
febril ou sintomas de dengue, o recomendado é esperar melhorar, para depois se
vacinar. O imunizante deve ser tomado todos os anos. A escolha pelo período do
outono para a aplicação é estratégica, pois a vacina precisa de duas semanas
para induzir alguma proteção e de quatro a seis semanas para que a máxima
proteção seja alcançada. Como o inverno é período de maior circulação do vírus,
tomando a vacina no outono garante-se máxima proteção no período de maior
circulação do vírus.
Segundo a
Organização Mundial de Saúde (OMS), a vacinação é a forma mais eficaz para
prevenir a gripe e suas complicações. Provocada pelo vírus Influenza, a gripe
ataca todos os anos entre 10 e 20% da população do planeta – algo em torno de
600 milhões de pessoas. Se não for tratada, pode gerar complicações que
provocam entre 250 mil e 500 mil mortes por ano e milhões de internações. As
complicações mais comuns são pneumonia, infecção no ouvido (otite) e inflamação
nos brônquios (bronquite).
Foto: Maurício Bazílio / Divulgação SES
Fonte: Núcleo de Imprensa do Governo do RJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário