A visita foi à Praia das Neves, local onde o Porto
Central será construído. Foto: Divulgação/Prefeitura
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O município de Presidente Kennedy recebeu a visita de
representantes da Embaixada da Holanda no Brasil e um grupo de
executivos-chefes da área financeira (CEO) do Porto de Roterdã, na última
semana (5), no local onde será construído o Porto Central, na Praia das Neves.
Para o chefe de gabinete da Prefeitura de Presidente
Kennedy, José Augusto Paiva, a manifestação de interesse de Roterdã e do
governo Holandês é muito importante nesse momento em que o governo do Estado
conseguiu judicialmente a posse dos terrenos onde será construído o porto.
“Demos garantias de nossas intervenções estruturantes e a
continuação do diálogo entre Prefeitura, TPK Logística e Porto de Roterdã que
têm know how em logística e transportes, com o propósito de reafirmarem os
investimentos econômicos devido a construção do porto em nossa região”, diz
José Augusto.
Acompanhados dos CEOs da Polimix Fiab Participações e
Nova K (TPK Logística) e de representantes do governo do Espírito Santo e do
município de Presidente Kennedy, eles visitaram a região e conheceram todo o
projeto na área de construção, logística e transporte que foi apresentado pela
TPK. Quanto a Prefeitura coube apresentar as futuras intervenções por parte do
governo municipal, principalmente em relação às melhorias de vias de acesso ao
empreendimento.
O empreendimento ocupará área de 20 milhões de metros
quadrados e demandará investimentos da ordem de R$ 5 bilhões, com a construção
prevista para o segundo semestre de 2016.
O Porto Central tem como sócios o Porto de Roterdã, que
será o gestor e operador do projeto, o governo do Espírito Santo e um grupo de
investidores da TPK Logística.
O Porto Central
O empreendimento ocupará área de 20 milhões de
metros quadrados e demandará investimentos da ordem
de R$ 5 bilhões. Foto: Divulgação
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O Porto Central, que será construído em Presidente
Kennedy, seguirá o modelo do Porto de Roterdã (Holanda) de porto-indústria. O
terminal irá operar diversos tipos de cargas como: granéis líquidos (petróleo e
derivados e produtos químicos), granéis sólidos (minério de ferro, carvão,
ferro gusa), além de soja, milho, trigo e outros produtos agrícolas,
fertilizantes e veículos.
O Porto Central também vai movimentar contêineres. Para
tanto, estão previstos 30 berços no terminal. A profundidade vai variar de 10 a
25 metros, o que vai permitir que o porto receba navios de grande porte.
O projeto prevê quatro etapas. O investimento previsto
para a primeira é de R$ 1,5 bilhão. Para as outras fases, será de cerca de R$ 5
bilhões.
A expectativa é de que as obras tenham início no segundo
semestre de 2016. A operação do porto vai começar a partir de 2018.
Fonte: Folha Vitória
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