domingo, 22 de janeiro de 2012

Criança de 9 anos morre afogada na Praia de Lagoa Doce

Praia de Lagoa Doce, no litoral de São Francisco de Itabapoana, recanto de águas calmas, com pequenas ondas, transforma-se no paraíso das crianças
Fotos: Paulo Noel.


Lagoa Doce, uma praia com águas mornas e rasa, localizada numa enseada no Oceano Atlântico, no litoral de São Francisco de Itabapoana muito procurada pelos banhistas, ideal para o banho de mar das crianças. Foi neste cenário tranquilo que, neste domingo, 22-01, por volta das 10 horas, aconteceu uma tragédia para a família Vaz.

Uma menina de apenas 9 anos Tailane Miranda Vaz, logo que chegou a praia, correu para o mar em companhia da irmã Luene Miranda Vaz de 12 anos, e acabaram se afogando. Tailane, não teve sorte, acabou se afogando vindo a falecer. Luene ainda foi salva com vida e levada pelo resgate para o Hospital Manoel Carola onde está no repouso e não corre risco de morte.

Como foi

Segundo apurou o Blog, a família Vaz que mora em Campos dos Goytacazes, comandada pelo avô das crianças José Nilson Batista Gomes, chegou a Praia de Lagoa Doce para o domingo de lazer.

Enquanto o Sr. José Nilson colocava a barraca de praia no ponto escolhido para se divertir , as meninas saíram correndo para o mar.

"Foi tudo muito rápido", disse um banhista que ajudou a socorrer as crianças. "Conseguimos tirar das águas a Luene, entretanto Tailane desapareceu e só foi encontrada já sem vida duas horas após", disse.

O Blog foi informado, ainda, que o avô desesperado queria levar a criança direto para Campos. Mas, os policiais de plantão do DPO de Praça João Pessoa o convenceu a levar a criança para o necrotério do Hospital Manoel Carola, onde aguarda a chegada do rabecão do IML

Além do avô, outros familiares como avó, tia e outras crianças estão no Hospital aguardando a remoção do corpo da pequena Tailane para o IML em Campos dos Goytacazes.

7 comentários:

gilberto Pessanha disse...

Segundo soube por frequentadores, no momento do acidente não havia nenhum guarda vida na praia.

Diego (Barra) disse...

Caro Sr. Paulo Noel, é necessário que as pessoas tenham consciência de que a Praia de Lagoa Doce não é totalmente rasa e de águas calmas...De alguns anos para cá, esse perfil vêm mudando. Posso dizer isso pq era frequentador deste lugar até meados do ano passado (ia surfar em dias que o mar estava de ressaca) e, acredito que, devido as mudanças climáticas que, consequentemente, afeta à altura das marés, está ocorrendo uma mudança no fundo desta praia, com alguns buracos em lugares onde eram rasos e planos. É preciso que coloquem uma placa de aviso aos banhistas!

Anônimo disse...

Paulo Noel,

Lagoa Doce não é uma Praia é mar aberto. Logo muito perigosa. E água é coisa para se ter muito cuidade, mesmo quando tem aparencia de calma, tranquila... Devemos sempre ter muito cuidado. Pois água não tem cabelo.

Abraços. Obrigada pelo espaço. Ruth Azevedo.

Licansan disse...

É lamentável mais esse acontecimento muito triste para todos que amam a vida. Faz necessário e muito rápido que avisos de perigo ou de liberação para o banho sejam colocados nesse local. Vale a pena lembrar que o local chamado comumente de Lagoa Doce, não é doce e muito menos uma lagoa; é mar aberto e por isso contém todos os riscos que vem dele. Que as autoridades competentes, de uma vez por todas, faça aquilo que a elas se responsabilizam e assim possamos, quem sabe, evitar mais perdas e tristezas. Que Deus esteja consolando os corações dos familiares da menina falecida. Amém.

Adriana disse...

Sr Paulo Noel,infelizmente coisas como essa aínda continuam acontecendo.Faz-se nescessário que todos façam a sua parte.sabemos que é impossível ter um salva-vidas para cada família e que esses bravos homens tem,como todo trabalhador,umhorário a ser cumprido.No caso,de9:00as 18:00hs.Outra coisa,como é que uma família leva 40 minutos para sentir falta de uma criança?Ouvi isso da boca do próprio avô no jornal da Record.Ontem,em Guaxindiba em frente ao "Bar do Fiinho",uma criançaAlan4 anos)ficou por quase uma hora numa viatura(Jeep) dos salva-vidas até que a família fôsse localizada.Pergunto:E se a criança não fôsse encontrada pelo salva-vidas?Onde estaria agora ou com quem?Então,vamos ser mais responsáveis e fazer cada um a sua parte.Agua é água e tem que ser respeitada.E quando está aparentemente calma apresenta valas e correntes.Lagoa Doce,não é lagoa nem doce...é mar.Gostaria também de parabenizar a iniciativa da Prefeitura em tentar dar segurança aos banhistas,já que o Estado não se manifesta.É claro que não tem a estrutura do GEMAR mas apesar de não serem bombeiros,são homens treinados que conhecem o local e as tecnicas de primeiros socorros.Não estão abandonados.Tem barracas,uniformes e alimentação na hora certa e no local de trabalho,para que os postos não sejam abandonados.Tudo feito com muita responsabilidade e dentro do que o município dispõe.Posso dizer que são mais bem tratados do que os do municípios vizinhos que abandonam os postos antes dahora por falta de condições e ficalização.Que todos pensem que se trata de vidas,tanto as dos banhistas quanto as dos homens que se arriscam para que todos tenham mais tranquilidade e que merecem todo nosso respeito.

Luara (MG) disse...

É normal esse desespero diante de um acontecimento tão triste.Com todo respeito a família enlutada,devo dizer que não podemos delegar a responsabilidade pela segurança de quem amamos.Lembro-me que jamais deixei meu filho ir a praia em companhia de quem quer que f
õsse,até por que criança é fascinada por água e é dif´cil contê-las.E,como dizia minha avó,elas nos "cegam".Sei que não foi o caso mas tem gente que vai a praia,senta pra beber e se esquece das crianças.Quando se dão conta,é aquele desespero!Não sabem se a criança está perdida no mar,na orla ou em companhia de estranhos.Estou errada?Aí acontece alguma coisa e a culpa é de terceiros.Que Deus alivie o sofrimento dessa família!

Juliana BH disse...

Assisti ontem no noticiário de uma emissora de Campos,acho que Record,a matéria sobre esse triste incidente.Tenho visto várias vezes a postura dos responsáveis pelas matérias e fico surpresa.Como o ser humano adora achar o culpado pelos acontecimentos...Parece que além de comunicar os fatos,como é o dever dos proficionais,os sérios, da imprensa,eles aínda se prestam a manipular pessoas em um momento de tanta dor.Isso é covardia!O pobre avõ,além do sofrimento de ter perdido a netinha que estava sobre a sua responsabilidade,foi práticamente induzido a falar coisas que desconhece.O coitado do reporter aínda mostrou uma barraca de salva-vidas com aquela boia comprida vermelha, sem ninguém.È óbvio que os salva-vidas estavam andando na praia,como tenho cansado de ver.Eles estão sempre andando e observando os banhistas.Quando tem muita criança então,eles ficam na beiradinha dentro dàgua observando.Se todos obedecenssem o horário das 9:00 as 18:00hs e se ficassem perto dos postos,muita coisa poderia ser evitada.Você sabe que eles,antes de sair da praia,avizam que estão indo embora?Já cancei de ver isso.Aí me pergunto,o que estão fazendo com a sagrada liberdade de imprensa?Estão (claro que alguns,lógico)usando muito mal.Manipulando opiniões,prevalecendo do sofrimento alheio e formando opinião sobre o que desconhecem.Por que não fazem uma matéria acompanhando um dia na vida de um salva-vidas?Tipo um "sentindo na pele".Ou de um bombeiro,ou de um profissional do resgate?Como trabalham.como se sentem quando acontece uma perda.Por que?Dá muito trabalho,ou não dá tanto audiência?ou será que não aguentariam tanta pressão física e psicológica?Que é isso!!!Devemos ser fiéis primeiro aos nossos princípios,depois aos nossos interesses!
Desculpe Paulo,precisava falar isso.Parabéns pela forma correta com que conduz seu Blog!