terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Produtor rural de Bom Jardim picado por cobra




O produtor rural Helio Correia de Freitas, 58, anos, morador em Campos dos Goytacazes, irmão do também produtor rural Luiz Freitas, foi picado por uma cobra venenosa na perna hoje (24-01) pela manhã.

Ele estava em sua propriedade rural fazendo um trabalho de capina, quando foi surpreendido por uma cobra que o atacou.

Luiz Freitas, irmão de Helio, que também tem uma propriedade em Bom Jardim, disse que no local tem muitas cobras. Helio Freitas foi socorrido pelo resgate e já está sendo atendido no Hospital Manoel Carola.

Fomos informados agora que no Hospital Manoel Carola não tem o soro antiofídico e Helio Freitas foi removido, pelo resgate da Saúde, para o Hospital Ferreira Machado que está em condições de atendimento ao paciente.

Segundo Luiz Freitas o irmão ligou para ele da propriedade pedido socorro. "Meu irmão, fui picado por uma cobra o que faço?", perguntou desesperado Helio Freitas. O Luiz Freitas pediu que ele fosse para as margens da pista (RJ- 224) e solicitasse uma carona até que chegasse o resgate. " O mais incrível é que no Hospital Manoel Carola não tem o soro antiofídico", lamentou o produtor rural Luis Freitas.

Como é feito e como age o soro antiofídico?
Socorro a galope

Eqüinos produzem os anticorpos que barram o veneno das cobras

1. O primeiro passo para se produzir o soro é extrair o veneno de uma serpente — ou de um grupo delas do mesmo gênero, se o objetivo for uma vacina "multiuso". Para coletar o veneno das glândulas que secretam a substância, basta pressioná-las com as mãos ou aplicar um pequeno choque. Em pouco tempo, a serpente repõe sua peçonha

2. Um cavalo recebe o veneno em pequenas e sucessivas doses, que não prejudicam a sua saúde. Ele então começa a produzir anticorpos contra a peçonha. Por que são usados os cavalos? "Poderia ser qualquer animal, mas o cavalo é dócil e tem um rendimento maior na produção de anticorpos que outros mamíferos", diz a bioquímica Hisako Higashi, do Instituto Butantan

3. Após dez dias, amostras de sangue são retiradas do cavalo até se constatar que já há anticorpos suficientes no corpo do animal — o que leva, em média, 15 dias. Quando isso ocorre, até 16 litros de sangue são colhidos. Então, separa-se o plasma, parte do sangue onde ficam os anticorpos. O restante é reintroduzido no animal

4. O plasma do sangue é purificado em reatores e diluído. Aí o soro já está pronto. Quando uma pessoa é picada por um cobra peçonhenta, precisa receber a substância salvadora o mais rápido possível. No organismo da vítima, os anticorpos do soro se misturam com o veneno, neutralizando sua ação pouco a pouco. Em geral, o paciente se restabelece após um dia de tratamento

Do site http://mundoestranho.abril.com.br

3 comentários:

Gisela Paes disse...

Foi um susto muito grande para toda a família, mas graças a Deus e a toda equipe de resgate meu pai conseguiu sair dessa. Agradeço a todos que estiveram envolvidos em prol do socorro para o meu pai. Que Deus abençoe a todos!! Um abraço.
Gisela Paes.

Cristiano Salles Rodrigues disse...

O soro antiofídico é administrado pelo nosso centro de referência - hospital ferreira machado. Assim como o hemocentro, o soro antiofídico possui um centro de referência.
Atenciosamente, Cristiano Salles Rodrigues - Secretário de Saúde

christianne manhães disse...

Levei, um susto quando ouvi o comentário do senhor que foi picado pela cobra, graças a Deus o resgate foi rapído. mas assustada fiquei em saber que são francisco de itabapoana uma cidade totalmente agricula não ter soro antiofídio, isso me deixa assustada´pq o que aconteceu com esse senhor pode acontecer com qualquer um de nós. Esperamos melhoras. um abraço.